Saudados sejam todos!!!
Des de tempos remotos, os assim chamados filhos e filhas da grandiosa mãe, vem proucurando um lugar
onde eles poderiam se aninhar nos braços daquela que tanto nos é amada.
Pois bem, eu tambem assim como vocês, proucurei por muito tempo por este local, tão sagrado
tranquilo e bonito onde me refugiar.
No decorrer de minhas andanças e no desenvolver de meu caminho espiritual,
encontrei este tão proucurado local, este ninho resplandecente de magia, onde as brumas do desconhecido, da magía e do poder da deusa, se abrem para que eu e você, bruxo e bruxa, filhos e filhas da grande mãe e lavam seu olhos para enchergar o ivisivel como visivel.
Encontrei la um lugar que não é deste mundo mas vive na terra, passeia pelo plano hetero e se centraliza no mais profundo submundo.
Encontrei um local onde você e eu poderemos nos encontrar, cantar e dançar, honrar e celebrar aquela que nos é tão cara, aquela que possuem tantos nomes e tantos simbolos. Aquela que habita em toda mulher e possui a todo homem.
Um local onde podemos ser nos mesmos sem medo de sermos caçados , acusados ou sofrer de preconceitos tolos.
Sejam bem vindos ao...
...Ventre Da Deusa!
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Primeiros Passos
E comum para as pessoas que começam a trilhar o caminho da wicca, se encantarem com a promessa de poderes incriveis como os de Harry Potter, ou de qualquer outra personalidade bruxa que a midia nos ofereçe. Tambem é comum que os candidatos a novos adeptos, geralmente adolecentes busquem de alguma forma , feitiços ou magias relacionados a amor ou a aprisionar pessoas amadas a elas. Por experiencia propria, posso afirmar que isto tudo não passa de pura ilusão. É necessario entender, que trilhar este tipo de caminho,é o mesmo que tentar chegar ao outro lado do rio, sem antes pisar na agua, ou mesmo tomar um banho, sem ao menos se molhar. Certamente, o ponto mais importante e fundamental para se trilhar este caminho mágico, é começar pela fonte de todas as coisas e de todos os poderes existentes. A Deusa.
A Deusa, proriamente dita, é algo muito abrangente, falar que ela é unica, seria presunção. Então nesta parte, vou falar um pouco sobre algumas das façes da deusa que existem, começando pela deusa de minha devoção, seguido de outras deusas maiores e menores que existem.
...Hekate...
Hécate (emgrego antigo: Εκάτη, Hekátē), na mitologia grega é umadivindade, filha dos titãs Perses e Astéria
Hécate, em grego, significa "a distante" (embora alguns atribuam a origem do nome à palavra Egipcia Hekat que significaria "Todo o poder", já que supostamente Hécate teria se originado em mitos do sudeste asiatico que fora assimilada para a religião greco-romana mais tarde) mas era conhecida como a mais próxima de nós, pois se acreditava que, nas noites de lua nova , ela aparecia com sua horrível matilha de cachorros fantasmas diante dos viajantes que por ali cruzavam. Ela enviava aos humanos os terrores nocturnos e aparições de fantasmas espectros. Também era considerada a deusa da magia e da noite, mas em suas vertentes mais terríveis e obscuras. Era associada aArtemis , mas havia a diferença de que Ártemis representava a luz lunar e o esplendor da noite. Também era associada à deusa Perséfone, a rainha dos infernos, lugar onde Hécate vivia.
Dada a relação entre os feitiços e a obscuridade, os bruxos e bruxas da Antiga Grécia lhe faziam oferendas com cachorros e cordeiros negros no final de cada lua nova. Era representada com três corpos e três cabeças, ou um corpo e três cabeças. Levava sobre a testa o crescente lunar (tiara chamada de pollos), uma ou duas tochas nas mãos e com serpentes enroladas em seu pescoço. Os romanosassimilaram Hécate a Trívia, deusa dasencrusilhadas , embora a relação dada entre ambas não seja tão perfeita como em outros casos da mitologia. Os marinheiros consideravam-na sua deusa titular e pediam-lhe que lhes assegurasse boas travessias. Hécate era uma divindade tripla: lunar, infernal e marinha.
Hécate uniu-se a hestes, de quem gerou a feiticeira Circe. O cipreste estava associado a Hécate. Seus animais eram os cachorros, lobos e ovelhas negras. Suas três faces simbolizam a virgem , a mãe e a senhora. Ela transmite o poder de olhar para três direcções ao mesmo tempo. Esta deusa sugere que algo no passado está amarrando o presente e prejudicando planos futuros.
Com o fim do matriarcado na Grécia , Hécate se tornou a senhora dos ritos e da magia negra . As três faces passaram a simbolizar seu poder sobre o mundo subterrâneo, onde morava, ajudando à deusa Perséfone a julgar os mortos; a terra , onde rondava nas luas novas; o mar , onde tinha seus casos de amor. Esse tríplice poder de Hécate é comparável ao tríplice domínio sobre o mar, a terra e o céu .
Nos mitos, seu papel foi sempre secundário. Participou da Titanomaquia ao lado de Zeus , ajudou Deméter a procurar sua filha Perséfone quando esta foi raptada por Hades e combateu Hércules quando ele tentou enfrentar Cérbero , seu cão de companhia no mundo subterrâneo.
No entanto, falar sobre Hécate nos tempos atuais, é o mesmo que falar sobre uma divindade totalmente negra e incompreendida. Uma vez que na maioria das fontes que se for procurar, Hecate será encontrada como a deusa soberana da escuridão, encaminhadora da morte e vingativa. De certo todos estes atributos valem quando se fala a respeito desta deusa, mas é impressindivel, que se lembre que Hécate é uma deusa tríplice. Ao mesmo tempo que ela é cruel e vingativa, ela também possui uma face Mãe, onde ela é amável, dedicada, protetora, aquela que cuida dos seus filhos assim como uma loba cuida de seus filhotes, que da carinho, amor, afeto e faz brotar e germinar os sonhos e desejos de seus filhos assim como a vida no planeta.
Hecate também é donzela, a virgem que também é enamorada, que caça pelos bosques, que ama a juventude, que é impetuosa e não tem medo de se arriscar por aquilo que ela acredita estar certo. A deusa em eterna ascenção cujo os desejos fortes são a sua maior arma, aquela que ao mesmo tempo que é séria, também é alegre e goza de uma vida feliz e desafiadora.
Por outro lado, Hecate também é a Anciã, aquela que é velha, que talvez seja uma das grandes responsáveis pela imagem de bruxa velha que a Disney nos oferece, esta face da deusa Hecate, é a mais sábia dentre todas as outras, ela é detentora da chave dos portais entre a vida e a morte.
Todo último dia de cada mês acontece O Deipnon de Hécate na noite mais escura, honrando a "Portadora da Luz" com uma doação de comida nas encruzilhadas ou para a caridade. É um tempo de purificação de si e do lar.
As ofertas mais comuns neste dia são pão, queijo, figos, azeitonas, carne, ovos, alho, alho-poró. Você também pode varrer sua casa, ofertar as coisas que não quer que continuem no mês que vai entrar, limpar o refrigerador, arrumar a despensa, pagar as dívidas, se entender com quem você está brigado, e tudo o mais que sirva para "virar a página" antes do próximo mês helênico.
As ofertas mais comuns neste dia são pão, queijo, figos, azeitonas, carne, ovos, alho, alho-poró. Você também pode varrer sua casa, ofertar as coisas que não quer que continuem no mês que vai entrar, limpar o refrigerador, arrumar a despensa, pagar as dívidas, se entender com quem você está brigado, e tudo o mais que sirva para "virar a página" antes do próximo mês helênico.
Algumas correspondências de Hecate
° Símbolos - Tochas, chaves, corda, faca.
° Ofertas - Teixo, cipreste, aveleira, álamo negro, mirra, algália, cânfora, babosa, sangue menstrual, mugem vermelha, pão, ovos, queijo, mel.
° Animais - Cachorros pretos, touros pretos, cordeiros pretos, corujas, corvos, cobras, sapos.
° Cores - Preto e Vermelho
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Ísis aparece também, na nossa vida para dizer que é hora de meditar:
Você tem desperdiçado sua energia maternal sem guardar um pouco para si mesma?
Sua mãe lhe deu todo o amor que você precisou? Pois agora é tempo de você se dar "um colo" para curar as mágoas do passado. Todos nós precisamos de cuidados maternos, independente de sermos donzela, mãe ou mulher madura.
O VÉU DE ÍSIS
O véu multicolorido de Ísis é o mesmo véu de Maias, que nos é familiar no pensamento hindu. Ele representa a forma sempre mutante da natureza, cuja beleza e tragédia ocultam o espírito aos nosso olhos.
O véu de Ísis, tem também significados derivados. Diz-se que o ser vivo é pego na teia ou véu de Ísis, significando que no nascimento o espírito, a
centelha divina, que está em todos nós, é preso ou incorporado na carne.
Significa dizer, que todos nós ficamos emaranhados ou presos na teia da natureza. Essa teia é a trama do destino ou circunstâncias. É inevitável que devamos ser presos pelo destino, mas freqüentemente consideramos este enredamento como infortúnio e queremos nos libertar dele. Se aceitarmos esta situação de o ser vivo estar preso a teia de Ísis, acabaremos encarando a trama de nossa vida de maneira diferente, pois é somente deste modo que o espírito divino pode ser resgatado. Se não fosse aprisionado desta forma, vagaria livremente e nunca teria oportunidade de transformar-se.
Portanto, o espírito do homem precisa estar preso à rede de Ísis, caso contrário, não poderá ser levado em seu barco para a próxima fase de experiência.
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Deusa Ísis
A deusa Ísis é uma das principais divindades da mitologia egípcia, embora seu culto transcenda as fronteiras do Egito e se estenda por todo o universo greco-romano, chegando inclusive às terras nas quais atualmente se localiza a Alemanha. Sua veneração parece remontar a pouco tempo após 2500 a.C., à V dinastia egípcia.
Ela é a primogênita do deus da Terra, Geb, e da divindade que rege o Cosmos, Nut. Seu irmão Osíris se torna seu marido, com o qual ela concebe Hórus, deus do firmamento, inebriado de energia solar. O outro irmão, Seth, responsável pelos desertos, se transforma no principal inimigo do casal.
Seth invejava profundamente a sorte de Osíris, que tinha como missão governar a terra, mais especificamente o Egito, e assim teve a oportunidade de transmitir aos homens conhecimentos preciosos sobre agricultura e o trato com os animais. Segundo a mitologia egípcia, Osíris é traído por Seth, morto e esquartejado por esta divindade que é associada à essência do mal.
Ísis, desesperada, consegue reunir todos os membros do marido, com exceção do genital masculino, trocado por um órgão de ouro. Ela o ressuscita graças aos seus dotes mágicos e ao seu poder da cura. Logo depois eles concebem Hórus, que vai à revanche matando Seth.
Ísis é exatamente assim, zelosa com todos, sejam escravos ou nobres, pecadores ou santos, governantes ou governados, homens ou mulheres. Ela olha por todos com o mesmo empenho protetor, a mesma solicitude, exercitando assim sua natureza radicalmente maternal e fértil.
Por muito tempo esta deusa foi venerada como a representação maior da essência materna e da esposa perfeita, além de velar também pelo reino natural, portanto, por todas as dimensões da existência. Ela era vista igualmente como um símbolo do que há de mais singelo, dos que morrem e daqueles que nascem. Uma mitologia tardia atribui às cheias do Rio Nilo, que ocorriam uma vez por ano, as lágrimas derramadas por Ísis pela perda de seu amado.
Ano após ano a morte e a ressurreição de Osíris foram relembradas em diversos rituais; no Egito preserva-se uma festa denominada a Noite da Lágrima. Ela ocorre em junho, portanto é conhecida como Festival Junino de Lelat-al-Nuktah.
Nesta tradição, mantida pelo povo árabe, revive-se o enlace de Geb e Nut, ou seja, da Terra e do Firmamento, e o surgimento de sua descendência, que inclui Ísis e Osíris, além de seus irmãos, que assim totalizam nove deuses, a famosa Enéada, que teve seu princípio com a Divindade criadora originária.
Juntos, Ísis e Osíris simbolizavam a realeza do Egito. Ela representava o trono no qual despontava o poder real do marido. O culto desta deusa foi de grande importância na Antiguidade, especialmente no Império Romano, no qual ela obteve muitos discípulos. Hoje a arqueologia comprova este fato, e é possível encontrar vestígios de templos e monumentos piramidais em todas as partes de Roma.
Na Grécia este ritual atingiu antigos espaços sagrados em Delos, Delfos e Elêusis, e se desenvolveu particularmente em Atenas. Seus discípulos se espalharam também pelos territórios gauleses, na Espanha, na Arábia Saudita, em Portugal, na Irlanda e na própria Grã-Bretanha.
DEUSA ISIS - A DANÇA DOS SETE VÉUS
Eu concebi carreguei e dei à luz a toda vida
Depois de dar-lhe todo meu amor
Dei-lhe também meu amado Osíris
Senhor da vegetação
Deus dos cereais
para ser ceifado
e nascer outra vez
Cuidei de você na doença
fiz suas roupas
observei seus primeiros passos
Estive com você até mesmo no final
segurando sua mão
para guiá-lo para a imortalidade .
Você para mim é TUDO
E eu lhe dei TUDO
E para você eu fui TUDO
Eu sou sua Grande-Mãe, ÍSIS.
Nossa amada Deusa Ísis foi cultuada e adorada em inúmeros lugares, no Egito, no Império Romano, na Grécia e na Alemanha. Quando seu amado Osíris foi assassinado e desmembrado pelo seu irmão Set, que espalhou seus pedaços Ísis procurou-os e os juntou novamente. Ela achou todos eles, menos seus órgãos sexual, que substitui por um membro de ouro. Através de magia e das artes de cura, Osíris volta à vida. Em seguida, ela concebe seu filho solar Hórus.
ARQUÉTIPO DA MÃE-NATUREZA
Ísis, deusa da lua, também é Mãe da Natureza. Ela nos diz que para este mundo continuar a existir tudo que é criado um dia precisa ser destruído.
Ísis determina que não deve haver harmonia perpétua, com o bem sempre no ascendente. Ao contrário, deseja que sempre exista o conflito entre os poderes do crescimento e da destruição. O processa da vida, caminha sobre estes opostos. O que chamamos de "processo da vida", não é idêntico ao bem-estar da forma na qual a vida está neste momento manifesta, mas pertence ao reino espiritual no qual se baseia a manifestação material.
Com certeza, se a morte e a decadência não tivessem dotados de poderes tão grandes quanto as forças da criação, nosso mundo inteiro já teria alcançado o estado de estagnação. Se tudo permanecesse para sempre como foi primeiramente feito, todas as capacidades de "fazer" teriam sido esgotadas há séculos. A vida hoje estaria totalmente paralisada. E, assim, inesperadamente, o excesso de bem, acabaria em seu oposto e tornar-se-ia excesso de mal.
Ísis, tanto na forma da natureza, como na forma de Lua, tinha dois aspectos.
Era criadora, mãe, enfermeira de todos e também destruidora.
O nome Ísis, significa "Antiga" e era também chamada de "Maat", a sabedoria antiga. Isto corresponde a sabedoria das coisas como são e como foram, a capacidade inata inerente, de seguir a natureza das coisas, tanto na forma presente como em seu desenvolvimento inevitável, uma relação à outra. ARQUÉTIPO DA PROVEDORA DA VIDA
É pelo poder de Ísis, através de seu amor, que o homem afogado na luxúria e na paixão, eleva-se a uma vida espiritual. Ísis, antes de tudo, é provedora da vida. Comumente é representada amamentando seu filho Hórus, pois ela é a mãe que nutri e alimenta tudo que gera. Ísis com seu bebê no colo, acabou transformada na Virgem Maria com o menino Jesus.
Esta deusa é também freqüentemente representada como uma deusa negra.
Este fato está diretamente associado ao período de luto de Ísis (morte de Osíris), quando ela vestia-se de preto ou ela própria era preta.
As estátuas pretas de Ísis tinham também um outro sentido. Plutarco declara que "suas estátuas com chifres são representações da Lua Crescente, enquanto que as estátuas com roupa preta significavam as ocultações e as obscuridades nas quais ela segue o Sol (Osíris), almejando por ele.
Conseqüentemente, invocam a Lua para casos de amor e Eudoxo diz que Ísis é quem os decide".
No Solstício de Inverno, a deusa, na forma de vaca dourada, coberta por um traje negro, era carregada sete vezes em torno do Santuário de Osíris morto, representando as perambulações de Ísis, que viajou através do mundo pranteando sua morte e procurando pelas partes espalhadas de seu corpo.
Este ritual era um procedimento mágico, que tencionava prevenir que a seca invadisse as regiões férteis do Nilo, pois a ressurreição de Osíris era, naquela época, um símbolo da enchente anual do Nilo, da qual a fertilidade da terra dependia. Eu concebi carreguei e dei à luz a toda vida
Depois de dar-lhe todo meu amor
Dei-lhe também meu amado Osíris
Senhor da vegetação
Deus dos cereais
para ser ceifado
e nascer outra vez
Cuidei de você na doença
fiz suas roupas
observei seus primeiros passos
Estive com você até mesmo no final
segurando sua mão
para guiá-lo para a imortalidade .
Você para mim é TUDO
E eu lhe dei TUDO
E para você eu fui TUDO
Eu sou sua Grande-Mãe, ÍSIS.
Nossa amada Deusa Ísis foi cultuada e adorada em inúmeros lugares, no Egito, no Império Romano, na Grécia e na Alemanha. Quando seu amado Osíris foi assassinado e desmembrado pelo seu irmão Set, que espalhou seus pedaços Ísis procurou-os e os juntou novamente. Ela achou todos eles, menos seus órgãos sexual, que substitui por um membro de ouro. Através de magia e das artes de cura, Osíris volta à vida. Em seguida, ela concebe seu filho solar Hórus.
ARQUÉTIPO DA MÃE-NATUREZA
Ísis, deusa da lua, também é Mãe da Natureza. Ela nos diz que para este mundo continuar a existir tudo que é criado um dia precisa ser destruído.
Ísis determina que não deve haver harmonia perpétua, com o bem sempre no ascendente. Ao contrário, deseja que sempre exista o conflito entre os poderes do crescimento e da destruição. O processa da vida, caminha sobre estes opostos. O que chamamos de "processo da vida", não é idêntico ao bem-estar da forma na qual a vida está neste momento manifesta, mas pertence ao reino espiritual no qual se baseia a manifestação material.
Com certeza, se a morte e a decadência não tivessem dotados de poderes tão grandes quanto as forças da criação, nosso mundo inteiro já teria alcançado o estado de estagnação. Se tudo permanecesse para sempre como foi primeiramente feito, todas as capacidades de "fazer" teriam sido esgotadas há séculos. A vida hoje estaria totalmente paralisada. E, assim, inesperadamente, o excesso de bem, acabaria em seu oposto e tornar-se-ia excesso de mal.
Ísis, tanto na forma da natureza, como na forma de Lua, tinha dois aspectos.
Era criadora, mãe, enfermeira de todos e também destruidora.
O nome Ísis, significa "Antiga" e era também chamada de "Maat", a sabedoria antiga. Isto corresponde a sabedoria das coisas como são e como foram, a capacidade inata inerente, de seguir a natureza das coisas, tanto na forma presente como em seu desenvolvimento inevitável, uma relação à outra. ARQUÉTIPO DA PROVEDORA DA VIDA
É pelo poder de Ísis, através de seu amor, que o homem afogado na luxúria e na paixão, eleva-se a uma vida espiritual. Ísis, antes de tudo, é provedora da vida. Comumente é representada amamentando seu filho Hórus, pois ela é a mãe que nutri e alimenta tudo que gera. Ísis com seu bebê no colo, acabou transformada na Virgem Maria com o menino Jesus.
Esta deusa é também freqüentemente representada como uma deusa negra.
Este fato está diretamente associado ao período de luto de Ísis (morte de Osíris), quando ela vestia-se de preto ou ela própria era preta.
As estátuas pretas de Ísis tinham também um outro sentido. Plutarco declara que "suas estátuas com chifres são representações da Lua Crescente, enquanto que as estátuas com roupa preta significavam as ocultações e as obscuridades nas quais ela segue o Sol (Osíris), almejando por ele.
Conseqüentemente, invocam a Lua para casos de amor e Eudoxo diz que Ísis é quem os decide".
No Solstício de Inverno, a deusa, na forma de vaca dourada, coberta por um traje negro, era carregada sete vezes em torno do Santuário de Osíris morto, representando as perambulações de Ísis, que viajou através do mundo pranteando sua morte e procurando pelas partes espalhadas de seu corpo.
Ísis aparece também, na nossa vida para dizer que é hora de meditar:
Você tem desperdiçado sua energia maternal sem guardar um pouco para si mesma?
Sua mãe lhe deu todo o amor que você precisou? Pois agora é tempo de você se dar "um colo" para curar as mágoas do passado. Todos nós precisamos de cuidados maternos, independente de sermos donzela, mãe ou mulher madura.
O VÉU DE ÍSIS
O véu multicolorido de Ísis é o mesmo véu de Maias, que nos é familiar no pensamento hindu. Ele representa a forma sempre mutante da natureza, cuja beleza e tragédia ocultam o espírito aos nosso olhos.
O véu de Ísis, tem também significados derivados. Diz-se que o ser vivo é pego na teia ou véu de Ísis, significando que no nascimento o espírito, a
centelha divina, que está em todos nós, é preso ou incorporado na carne.
Significa dizer, que todos nós ficamos emaranhados ou presos na teia da natureza. Essa teia é a trama do destino ou circunstâncias. É inevitável que devamos ser presos pelo destino, mas freqüentemente consideramos este enredamento como infortúnio e queremos nos libertar dele. Se aceitarmos esta situação de o ser vivo estar preso a teia de Ísis, acabaremos encarando a trama de nossa vida de maneira diferente, pois é somente deste modo que o espírito divino pode ser resgatado. Se não fosse aprisionado desta forma, vagaria livremente e nunca teria oportunidade de transformar-se.
Portanto, o espírito do homem precisa estar preso à rede de Ísis, caso contrário, não poderá ser levado em seu barco para a próxima fase de experiência.
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Deusa Astarte
"Rainha das determinações divinas, luz radiante, mulher doadora da vida, amada do céu e da terra, a suprema." Esse trecho, de um hino a Ishtar, retrata uma deusa que era sempre representada como jovem, bela e impulsiva, de temperamento contraditório: honesta e trapaceira; alegre e chorosa; a que ateia o fogo e o apaga.
Ishtar era o nome pelo qual os acádios e, posteriormente, os assírio-babilônios chamavam a deusa suméria Inanna, personificação do planeta Vênus. Era a deusa principal tanto no panteão sumério quanto no acádico. Tem atributos idênticos aos da deusa fenícia Astartéia, aos de Afrodite, na Grécia, e aos de Vênus, em Roma.
A mitologia em torno de Inanna-Ishtar é extremamente complexa, devido ao sincretismo dos panteões sumério e acádico. Segundo uma dessas tradições, ela é a filha do deus-céu An; segundo outra, descende da deusa-lua Nanna-Sin e é irmã do deus-sol Utu-Shamash. Seu nome foi também associado a diferentes maridos: Zabada de Kish, Ashur, An e Dumuzi (ou Tammuz).
Da literatura cuneiforme dos acádicos e sumérios emergem diversas imagens de Inanna-Ishtar: ora é deusa do amor e da sexualidade, ora deusa da guerra, da chuva e do trovão e, mais tarde, a própria rainha do Universo
Esta divindade é uma herança mitologica da história dos povos da suméria (biblica sinear) e dos acádios (Genesis 10:10), onde Asterate era chamada de Ishtar ou Inanna. Mais tarde para os gregos esta divindade foi chamada de Afrodite e Hera, enquanto que para os egipcios era recordada como Isis ou, como outros defendem, Hator. Esta apareceu pela primeira vez nesta mitologia depois da 18º dinastia, no relato da batalha entre Horus e Seth em que a sua identidade poderia ser equiparada com Anat.
Segundo a mitologia suméria e acádia Ishtar (Asterate) era irmã de Shamash, ao qual a bíblia se refere como Camoesh, Camos ou Quemós. Em mais que um versiculo na biblia estes dois nomes aparecem juntos. (I Reis 11:36) (II Reis 23:13);
O Nome Asterate também aparece associado a Baal em (Juízes 2:13) (Juízes 2:13) (I Reis 18:19). Baal para os sumérios seria o deus Nana, ou Sin para os Acádios, que também era pai de Ishtar/Inanna. Em Biblos Astarte era conhecida como Baalate (forma feminina para Baal).
A deusa Astarte, foi a mais importante das numerosas divindades fenícias e a única que permaneceu inamovível na sua rica mitologia, apesar das profundas e contínuas mudanças no culto que resultaram de diversas influências oriundas de toda a área do Mediterrâneo, recebidas por este povo de navegantes. A deusa era uma representação das forças da fecundidade e, como tal, foi adorada sob variadíssimos aspectos. Todos eles tinham de comum a imagem de uma deusa amorosa, bela, fecunda e maternal. Chamaram-lhe Kubaba-Cibeles na Síria do Norte. Esta e as restantes divindades fenícias eram adoradas em santuários, mas o seu culto não carecia de esculturas religiosas, pelo que, muitas vezes, elas faltavam nos templos. A sua séde era uma simples pedra ou pilone no centro do lugar sagrado. A protecção divina na vida doméstica era invocada em estatuetas de material tosco, inacabadas, ou em amuletos de inspiração egípcia, como por exemplo o célebre escaravelho solar das pinturas faraónicas.
Em Sidom o culto era dividido principalmente entre dois deuses Eshmund e Asterate (Astarte).
Astarte era esposa do deus Tamuz que vem referenciado na biblia em Ezequiel 8:14.
Astarte era filha de Baal
Astarte era irmã gémea de Camoesh (ou Camos).
Os seus rituais eram multiplos, passando por ofertas corporais de teor sexual, libações, e também a adoração das suas imagens ou idolos. O seu principal culto ocorria no equinócio da primavera e era altura de grandes celebrações à fertilidade e sexualidade. O sexualismo e erotismo ligados ao seu culto fazia dela uma deusa muito adorada entre os povos da altura, exactamente pelo seu teor. Talvez seja este o motivo que levou o rei Salomão a adorar esta deusa (1Reis 11:15), contrariando o seu Deus.
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Filha de Zeus (Júpiter) e Latona, e irmã gêmea de Febo (Apolo), essa divindade nasceu na ilha de Delos e era a personificação da pureza e da castidade, protetora dos jovens e das donzelas que conservam a inocência e virgindade. Sua mãe, ao ficar grávida, despertou a ira de Hera, esposa de Zeus, e por isso foi perseguida por ela de tal forma que quando se aproximou a época do parto, lugar nenhum aceitava recebê-la por temer a vingança da deusa. Somente na ilha de Delos ela conseguiu abrigar-se para dar a luz aos gêmeos que esperava, mas como Ilífia, deusa dos partos e filha de Hera, foi retida pela mãe no Olimpo, Latona ficou sozinha. Ártemis foi a primeira a nascer, e então ajudou Apolo a sair do ventre materno.
Testemunha das dores sofridas por sua mãe no momento do parto, Ártemis desenvolveu em razão disso uma enorme aversão pelo casamento, obtendo de seu pai permissão para não se casar e permanecer sempre casta. Essa foi a razão pela qual recebeu dele uma comitiva formada por sessenta ninfas do mar chamadas Oceanias - filhas do Oceano e de Tétis, e que segundo Hesíodo eram em número de três mil - e mais vinte ninfas terrestres denominadas Ásias - divindade dos bosques, dos montes e dos rios, que personificavam determinadas forças naturais, em especial o princípio úmido dos rios, das fontes, etc. -, que assim como ela e sua irmã Atena (Minerva), haviam renunciado ao casamento.
Ártemis (ou Diana), deusa da caça e a mais pura e casta das divindades, sem-pre foi uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Ela era, ao mesmo tempo, nobre e bela, severa e elegante, ofuscando com sua presença todas as ninfas que compunham o seu séqüito. Adorada também como Potêmia, nas proximidades das fontes e dos rios, recebia uma veneração especial por parte dos camponeses, que a consideravam divindade protetora dos campos, favorecendo a multiplicação das espécies animais e vegetais. Seu pai a presenteou com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material, tudo obra de Hefesto (Vulcano), o deus do fogo e das forjas, que sendo um dos muitos filhos de Zeus era, portanto, irmão de Ártemis.
Era costume da deusa banhar-se nas águas cristalinas das fontes. Certa feita, quando fazia isso, foi surpreendida pelo caçador Acteon, que passava por acaso com seus cães pelas redondezas e para ali se dirigiu a fim de saciar a sede. Por isso foi transformado em veado e acabou vitimado pela voracidade da própria matilha. Uma outra lenda conta que tendo ela se apaixonado pelo jovem Orion, decidiu casar-se com ele, apesar do voto de castidade que havia feito. Mas seu irmão Apolo impediu o enlace praticando uma grande perfídia: como estava com ela em uma praia, desafiou-a a flechar um ponto negro que mal se distinguia na água, devido à grande distância em que se encontrava. Ártemis prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que afundou deixando espumas ensangüentadas na superfície do mar. Era Orion que ali nadava. Ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima fosse transformada em constelação.
Na mitologia, Ártemis (identificada como Diana, pelos romanos), uma caçadora infatigável, é a deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos, e por isso cultuada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios. Assim como seu irmão Febo (Apolo), a deusa tinha diferentes nomes: na Terra era Ártemis, ou Diana; no Céu, era Lua; nos Infernos, Hécate. Dessa forma, as duas divindades irmãs tinham também funções aparentemente gêmeas (a de clarear o mundo), porque quando Febo desaparecia no horizonte conduzindo o carro do Sol, Ártemis, a Lua, resplandecia nos céus.
O mais famoso dos santuários de Ártemis ficava em Éfeso. Considerado uma das sete maravilhas do mundo, ele foi incendiado duas vezes: na primeira, as Amazonas foram as responsáveis, e na segunda em 356 a.C., por Erostrato, um incendiário grego que pretendia perpetuar o seu nome na história. O templo foi definitivamente destruído em 263 a.C., durante o império de Galeano. Outro santuário afamado ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia. Pela tradição, o sacerdote devia ser um escravo fugitivo que matasse o antecessor em combate. Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Festejavam-na nos idos (dia 13) de agosto.
É representada, como caçadora que é, vestida de túnica, calçando coturno e trazendo a aljava sobre a espádua, com um arco na mão e um cão ao seu lado. Outras vezes ela é vista acompanhada de suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Ela também é mostrada ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães; ou então em um carro puxado por corças, mas trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas
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DEUSA BRIGHID
Brigit, Deusa do Fogo triplo!
Brigit é uma antiga Deusa Tripla do Fogo e foi venerada por toda
Bretanha e Europa.
Ela está particularmente associada ao Imbolc, o primeiro dos 4 grandes festivais célticos do ano.
Ela preside o fogo, a beleza e todas as Artes.
Foi sugerido que o nome Brigit originalmente significasse Deusa e era conferido à todas as Deusas irlandesas e britânicas.
Na forma irlandesa seu nome significa
"Alta" ou "exaltada".
Alguns, no entanto, dizem que o nome Brigit vem de Breo-saigit que quer dizer flecha flamejante.
Ela também é chamada de Bride (BRIDA), Brigit e Brighde, simbolizando os 3 diferentes tipos de fogo.
Ela é o Fogo da Inspiração, a Musa- a Deusa da poesia falada pela fonte sagrada.
A palavra poesia vem de poesias, significando criação.
Nos tempos antigos os poetas estavam sobre a proteção de Brigit.
Seus sacerdotes carregavam um bastão dourado com epquenos sinos em sua honra.
Outros nomes que lhe foram conferido foram Brigidu, Brigantia e Briginda.
Brigit é a Deusa das Fontes Curadoras. Há muitas fontes de Brigit por toda a Bretanha onde suas águas ainda podem ser bebidas.
As pessoas podem submergir nas águas curadoras que contém minerais e a sua vibração ígnea.
As fontes termais expressam o encontro da fogo com água e por isso são espcialmente sagradas para a Deusa.
Brigit é a Deusa da Lareira da casa e dos ferreiros.
Nos tempos antigos a lareira era o coração das casas, a fonte de luz, calor e alimentação.
Uma nova casa não era considerada um lar até que uma chama de Brigit fosse acesa na lareira.
Brigit também é a Deusa da Forja, a ígnea arte alquímica de moldar metais brutos criando em belezas.
Dizem que por meio da forja Brigit construiu o primeiro apito que tornou possível chamar alguém a distância e durante a noite.
Ela também é a Deusa Vaca Branca reverenciada nos tempos antigos como a Senhora capaz de dar e sustentar a vida.
Ela é comumente representada como uma mulher ordenhando uma vaca com longas túnicas feitas com lã de ovelha, um de seus muitos animais sagrados.
A forma latinizada do nome de Brigit é Brigantia, encontrado por toda Bretanha e Europa.
Brigantia foi também o antigo reino que incluía a antiga Inglaterra, Bretanha e norte da Espanha.
Brigit foi reverenciada em Roma, na Bretanaha e País de Gales, mas é indubitavelmente uma Deusa muito mais antiga.
Ela foi transformada em Santa Brígida pela Igreja Católica em meados de 453 D.C.
Assim como a Deusa Brigit, Santa Brígida era conhecida como a padroeira dos trabalhos agrícolas e do gado, protetora da casa contra o fogo e calamidade.
Brigit também é uma Deusa do Sol, conhecida na Irlanda como Bride dos Cabelos Dourados, Bride das Colinas Brancas, e na Escócia como Bride das Claras Palmas e Maria dos Galeses.
Como Noiva( note que Bride é a palavra inglesa para noiva) ela é a Deusa original que todos os noivos honram quando desejam se casar.
Brigit possui 4 animais sagrados: a cobra, a vaca, o lobo e o abutre.
A Cobra é a "Serpente Criadora" que era guardada em seus santuários onde oráculos eram revelados aos homens.
O seu segundo animal é a Vaca Sagrada. Seu abundante leite nutre humanos e crianças.
Ela é conectada com o lobo,pois ele é um dos animais totem das Ilhas britânicas.
E em seu aspecto de Deusa da Morte, ela está associada com o Abutre ou outras aves de rapina.
Igualmente lhe é sagrado o cisne, tanto o branco quanto o negro.
Os antigos povos europeus acreditavam que o cisne era o resultado da união da serpente com o pato, simbolizando o fogo e a água respectivamente, ambos sagrados para Brigit.
A festa de Brigit se inicia no começo de Fevereiro no hemisfério norte e no início de Agosto no hemisférios sul, entre o Inverno e a primavera.
Esta festa é chamada de Imbolc e significa "no leite", uma vez que esta celebração ocorre no período onde as ovelhas e vacas encontram-se em seu período de lactação.
Nesta data, os primeiros raios de sol de Brigit iluminam os dias escuros do inverno.
Este é o momento quando Brigit espalha o seu manto sobre a Terra uma vez mais, abençoado toda a vida.
Dizia-se antigamente que "Brigit é aquela que sopra a vida na boca do Inverno morto".
Nos tempos antigos a perpétua Chama de Brigit queimava em seu santuário em Kildare.
Este fogo era guardado por 19 Virgens em um Ciclo de 20 dias, um para cada Virgem. No vigésimo dia, Brigit cuidava sozinha da chama.
Brigit assumiu inúmeros aspectos e atributos através dos tempos. Suas três cores sagradas são o vermelho, laranja e verde. cada uma desta cores representam um dos atributos de Brigit.
O vermelho simboliza o fogo da forja.
O laranja representa a luz solar, pois antes da ascensão patriarcal de Deuses como Bel e Lugh ao patamar de Deuses solares, era a Brigit que o Sol era consagrado.
O verde representa as fontes e ervas que curam, no papel de Brigit como Curandeira.
Só um toque, ritos que podem ser considerados apenas o Samhain e o Beltane, já que o ano era dividido entre a parte clara e a parte escura o Imbolc não entra na mesma grandeza desses dois.
É mais uma comemoração tradicional do que um rito em si.
Apenas a wicca (que não é uma religião puramente celta) considera o Imbolc assim.
Mas de forma alguma isso desmerece essa deusa maravilhosa, foi so um toque mesmo.
Imbolc ocorre seis semanas após Yule, simbolizando a recuperação da Deusa após o parto da criança solar e sua transformação em Donzela jovem e cheia de vigor.
A Igreja Católica aproveitou o antigo significado pagão e transformou esta data na festa da Candelária, a Purificação de Maria.
A própria Deusa Brighid foi cristianizada como Santa Brígida e seu santuário foi transformado em um mosteiro de monjas.
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O misticismo encobre não apenas sua forma, mas também a origem de Kali. Há três linhas mais significantes que foram traçadas para encontrar sua origem, embora Ela transcenda mesmo essas fontes. Algumas vezes Ela é vista como uma transformação, ou uma forma que se desenvolveu a partir de alguma das divindades dos Vedas citada nos Brahmanas e Upanishads, especialmente Ratridevi, a Deusa da noite profunda, também chamada Maharatri, a Noite Transcendental, e Nirtti, a dançarina cósmica. Alega-se que o aspecto mais sombrio de Kali se desenvolveu a partir de Ratridevi, e sua dança, que ele realiza para destruir, teria se originado na dança cósmica de Nirtti que também pisava sobre tudo o que caía sob seus pés. A Mundaka Upanishad fala sobre as sete línguas de Agni, sendo que uma delas atua no local de cremação e devora os mortos. Dando grande ênfase à associação entre Kali e esta língua de Agni com o local de cremação, alguns eruditos procuraram na língua de Agni a origem da forma de Kali.
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Brigit, Deusa do Fogo triplo!
Brigit é uma antiga Deusa Tripla do Fogo e foi venerada por toda
Bretanha e Europa.
Ela está particularmente associada ao Imbolc, o primeiro dos 4 grandes festivais célticos do ano.
Ela preside o fogo, a beleza e todas as Artes.
Foi sugerido que o nome Brigit originalmente significasse Deusa e era conferido à todas as Deusas irlandesas e britânicas.
Na forma irlandesa seu nome significa
"Alta" ou "exaltada".
Alguns, no entanto, dizem que o nome Brigit vem de Breo-saigit que quer dizer flecha flamejante.
Ela também é chamada de Bride (BRIDA), Brigit e Brighde, simbolizando os 3 diferentes tipos de fogo.
Ela é o Fogo da Inspiração, a Musa- a Deusa da poesia falada pela fonte sagrada.
A palavra poesia vem de poesias, significando criação.
Nos tempos antigos os poetas estavam sobre a proteção de Brigit.
Seus sacerdotes carregavam um bastão dourado com epquenos sinos em sua honra.
Outros nomes que lhe foram conferido foram Brigidu, Brigantia e Briginda.
Brigit é a Deusa das Fontes Curadoras. Há muitas fontes de Brigit por toda a Bretanha onde suas águas ainda podem ser bebidas.
As pessoas podem submergir nas águas curadoras que contém minerais e a sua vibração ígnea.
As fontes termais expressam o encontro da fogo com água e por isso são espcialmente sagradas para a Deusa.
Brigit é a Deusa da Lareira da casa e dos ferreiros.
Nos tempos antigos a lareira era o coração das casas, a fonte de luz, calor e alimentação.
Uma nova casa não era considerada um lar até que uma chama de Brigit fosse acesa na lareira.
Brigit também é a Deusa da Forja, a ígnea arte alquímica de moldar metais brutos criando em belezas.
Dizem que por meio da forja Brigit construiu o primeiro apito que tornou possível chamar alguém a distância e durante a noite.
Ela também é a Deusa Vaca Branca reverenciada nos tempos antigos como a Senhora capaz de dar e sustentar a vida.
Ela é comumente representada como uma mulher ordenhando uma vaca com longas túnicas feitas com lã de ovelha, um de seus muitos animais sagrados.
A forma latinizada do nome de Brigit é Brigantia, encontrado por toda Bretanha e Europa.
Brigantia foi também o antigo reino que incluía a antiga Inglaterra, Bretanha e norte da Espanha.
Brigit foi reverenciada em Roma, na Bretanaha e País de Gales, mas é indubitavelmente uma Deusa muito mais antiga.
Ela foi transformada em Santa Brígida pela Igreja Católica em meados de 453 D.C.
Assim como a Deusa Brigit, Santa Brígida era conhecida como a padroeira dos trabalhos agrícolas e do gado, protetora da casa contra o fogo e calamidade.
Brigit também é uma Deusa do Sol, conhecida na Irlanda como Bride dos Cabelos Dourados, Bride das Colinas Brancas, e na Escócia como Bride das Claras Palmas e Maria dos Galeses.
Como Noiva( note que Bride é a palavra inglesa para noiva) ela é a Deusa original que todos os noivos honram quando desejam se casar.
Brigit possui 4 animais sagrados: a cobra, a vaca, o lobo e o abutre.
A Cobra é a "Serpente Criadora" que era guardada em seus santuários onde oráculos eram revelados aos homens.
O seu segundo animal é a Vaca Sagrada. Seu abundante leite nutre humanos e crianças.
Ela é conectada com o lobo,pois ele é um dos animais totem das Ilhas britânicas.
E em seu aspecto de Deusa da Morte, ela está associada com o Abutre ou outras aves de rapina.
Igualmente lhe é sagrado o cisne, tanto o branco quanto o negro.
Os antigos povos europeus acreditavam que o cisne era o resultado da união da serpente com o pato, simbolizando o fogo e a água respectivamente, ambos sagrados para Brigit.
A festa de Brigit se inicia no começo de Fevereiro no hemisfério norte e no início de Agosto no hemisférios sul, entre o Inverno e a primavera.
Esta festa é chamada de Imbolc e significa "no leite", uma vez que esta celebração ocorre no período onde as ovelhas e vacas encontram-se em seu período de lactação.
Nesta data, os primeiros raios de sol de Brigit iluminam os dias escuros do inverno.
Este é o momento quando Brigit espalha o seu manto sobre a Terra uma vez mais, abençoado toda a vida.
Dizia-se antigamente que "Brigit é aquela que sopra a vida na boca do Inverno morto".
Nos tempos antigos a perpétua Chama de Brigit queimava em seu santuário em Kildare.
Este fogo era guardado por 19 Virgens em um Ciclo de 20 dias, um para cada Virgem. No vigésimo dia, Brigit cuidava sozinha da chama.
Brigit assumiu inúmeros aspectos e atributos através dos tempos. Suas três cores sagradas são o vermelho, laranja e verde. cada uma desta cores representam um dos atributos de Brigit.
O vermelho simboliza o fogo da forja.
O laranja representa a luz solar, pois antes da ascensão patriarcal de Deuses como Bel e Lugh ao patamar de Deuses solares, era a Brigit que o Sol era consagrado.
O verde representa as fontes e ervas que curam, no papel de Brigit como Curandeira.
Só um toque, ritos que podem ser considerados apenas o Samhain e o Beltane, já que o ano era dividido entre a parte clara e a parte escura o Imbolc não entra na mesma grandeza desses dois.
É mais uma comemoração tradicional do que um rito em si.
Apenas a wicca (que não é uma religião puramente celta) considera o Imbolc assim.
Mas de forma alguma isso desmerece essa deusa maravilhosa, foi so um toque mesmo.
Imbolc ocorre seis semanas após Yule, simbolizando a recuperação da Deusa após o parto da criança solar e sua transformação em Donzela jovem e cheia de vigor.
A Igreja Católica aproveitou o antigo significado pagão e transformou esta data na festa da Candelária, a Purificação de Maria.
A própria Deusa Brighid foi cristianizada como Santa Brígida e seu santuário foi transformado em um mosteiro de monjas.
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Deusa kali
Kali personifica os três aspectos do ato cósmico, que se revelam na criação, na preservação e na aniquilação. Ela é a divindade mais misteriosa de todas as ordens religiosas indianas – no Budismo, no Jainismo, entre os seguidores de Vishnu ou Shiva, ou qualquer outra. Ela faz gestos que asseguram a ausência de medo (abhaya) e benevolência (varada), definindo perpetuamente sua disposição mental mais profunda. Porém, em contraste, a aparência da Deusa inspira sentimentos de espanto e terror, espalhando a morte com a espada nua que carrega em uma de suas mãos e se alimentando com o sangue que jorra dos corpos que mata. Os instrumentos de destruição, para ela, são meios de preservação. Seu caminho de passagem para a vida é através da moradia que Ela escolheu – o terreno de cremação, iluminado por piras queimando e cheio dos ecos de gritos dos chacais e dos fantasmas, que pairam sobre cadáveres desmembrados.
A Deusa mais sagrada, Kali, partilha sua moradia com terríveis monstros que comem carne humana (pishachas) e é representada montada sobre um cadáver. Ela ama Shiva, mas só se une com o seu cadáver (shava), seu corpo passivo e morto, sendo ela própria o agente ativo. Ela se alegra com a destruição e ri, mas apenas para fazer com que os quatro cantos da Terra e do Céu tremam de terror. Sendo uma mulher, Kali gosta de se enfeitar, mas seus ornamentos são uma guirlanda ou um colar de cabeças humanas decepadas, um cinto com braços humanos cortados, brincos com cadáveres de crianças, braceletes de serpentes – tudo com aparência horrível e lamentável. A essência de Kali é essa fusão de contradições, um misticismo com o qual nenhuma outra divindade foi dotada. Vashishtha Ganapati Muni disse corretamente sobre ela:
"Tudo aqui é um mistério de contrários, trevas, uma luz mágica que oculta a si própria, sofrimento, uma máscara secreta do êxtase trágico, e morte, um instrumento de vida perpétua." O que define Kali e também o cosmos que Ela manifesta, é a fusão de contrários – não apenas como duas coisas que existem juntas, mas como dois aspectos essênciais da unidade. Do útero, que é mais escuro do que os recessos mais pro-fundos do oceano, onde nenhum raio de luz jamais chega, surge a vida. Da mesma forma, das trevas nasce a luz brilhante, e quanto mais profunda a escuridão, mais brilhante essa luz. Uma realização que contrasta com o sofrimento, pois a alegria é a face brilhante do sofrimento – o filho que nasce dela, por contraste. A árvore nasce quando a semente explode e sua forma é destruída, isto é, a vida é o renascimento da morte, e sua forma, toda sua beleza e vigor, é a deformação incarnada. A unidade interrelacionada dos contrários define ambos, cosmos e Kali. A Deusa de tonalidade escura, que representa nela própria as trevas, o sofrimento, a morte, a deformação e a feiúra, é a fonte mais poderosa de vida, luz, alegria e beleza – o aspecto positivo da criação. Ela destrói para recriar, produz sofrimento para que a alegria se revele melhor, e em sua forma assustadora deve-se ultrapassar todos os medos, não escapando deles, mas aceitando-os como bem-vindos.
A invocação da luz é comum a todas as ordens religiosas e todas as divindades. Na invocação a Kali, o devoto se confronta com as trevas que agregam morte, destruição, sofrimento, medo e todos os aspectos negativos do universo. Não sendo sua presa mas sim um guerreiro valioso, o devoto procura superar as trevas e descobrir tudo o que elas ocultam – luz, vida, alegria e até mesmo a libertação do ciclo de nascimentos e mortes. Kali lhe dá assistência em sua batalha. Ela concede sua graça ao seu devoto que adquire assim o domínio sobre todas as trevas cósmicas – acessíveis ou inacessíveis, conhecidas ou desconhecidas, ou impossívels de conhecer, que Ela condensa em si própria. Se não estivessem condensadas assim, o devoto não poderia apreender e controlar sua imensidão cósmica. Kali é a divindade suprema dos Tantrikas, pois nela eles descobrem o instrumento que lhes permite comandar diversas forças cósmicas de uma única vez. A antiga popularidade de Kali entre as tribos primitivas ignorantes foi inspirada, talvez, por seu poder de revelar a luz a partir das trevas, algo que eles possuem dentro e fora e em grande abundância.
Invocar e associar-se ao terrível – o aspecto negativo da criação – afastando assim os males e sua influência, é um culto primitivo que ainda permanece em vários grupos étnicos e mesmo nas tradições clássicas como o Budismo, que tem muitas divindades que inspiram terror, como Kali, ou na tradição grega de Nemeses, as mulheres cheias de ira que infligiam castigos pelos erros e realizavam a purificação através de um azar vingativo. Mesmo sem ter a amplitude cósmica de Kali, nem atingindo objetivos tão amplos quanto o comando dos elementos cósmicos, há temas como o dragão chinês, ou o memento mori, na forma de um esqueleto considerado muito auspicioso por alguns setores da sociedade russa, ou a semurga do mundo islâmico, formas animais grotestas e temíveis, máscaras de fantasmas... veneradas em todo o mundo, todas revelam a busca humana para se tornar benéfica ou mais branda a influência de algum aspecto terrível da natureza – do cosmos manifesto.
ORIGEM DE KALI
Embora variem em suas versões, os Puranas percebem Kali como um aspecto da Devi – a Deusa, uma divindade que agora está quase completamente fundida com Durga. No entanto, considerando o status da própria Kali como uma Deusa, assim como o culto muito difundido dela, que prevalece entre várias tribos e grupos étnicos espalhados em áreas rurais remotas, Kali parece ser uma divindade antiga e talvez pré-Vêdica.
Como seu nome sugere, ela parece ser o aspecto feminino de Kala – o tempo – aquele ser invencível, imensurável e infinito que tem sido venerado como Mahakala – o tempo transcendental – representado na tradição indiana metafísica e religiosa por Shiva. Na terminologia religiosa, Mahakala é apenas outro nome de Shiva. Alguns ícones do vale do Indus parecem representar, além de Shiva, uma divindade feminina feroz, que poderia ser Kali uma provavelmente uma forma que a precedeu.
Como seu nome sugere, ela parece ser o aspecto feminino de Kala – o tempo – aquele ser invencível, imensurável e infinito que tem sido venerado como Mahakala – o tempo transcendental – representado na tradição indiana metafísica e religiosa por Shiva. Na terminologia religiosa, Mahakala é apenas outro nome de Shiva. Alguns ícones do vale do Indus parecem representar, além de Shiva, uma divindade feminina feroz, que poderia ser Kali uma provavelmente uma forma que a precedeu.
O Budismo, uma corrente de pensamento que se opôs à percepção dos Vedas na maioria das coisas, introduziu no seu panteão Mahakala e um divindade feminina feroz que se manifesta sob várias formas, como sendo a contraparte feminina de Mahakala. Obviamente, o Budismo deve tê-la introduzido a partir de uma fonte não Vêdica, já que se opunha veementemente aos Vedas. Invocada com grande fervor em muitas ocasiões no Mahabharata, mais especialmente no Bhishma-Parva, um pouco antes do ponto onde o Senhor Krishna apresenta seu sermão do Gita, Kali parce ser uma divindade bem estabelecida durante os dias do épico, ou seja, séculos antes do início da era dos Puranas. Embora invocada como "arya", um termo que indica grande reverência, Arjuna a louva como uma mulher tenebrosa com guirlanda de crânios, com a pele semelhante ao bronze escuro... e com epítetos como Mahakali, Bhadrakali, Chandi, Kapali... características que ainda são relevantes na iconografia de Kali.
Um grande número de textos do período que vai do século II ao IX, como Kumarasambhava de Kalidasa, Vasavadatta de Subandhu, Kadambari de Banabhatta, Malitimadhava de Bhavabhuti e Yashatilaka de Somadeva, também fazem alusão a Kali, um fato que indica sua grande popularidade em domínios diferentes da religião. Esta Kali transcende de forma essencial Ratridevi, Maharatri e Nritti dos Vedas, ou uma das sete línguas de Agni, ou uma forma divina que tivesse surgido a partir delas.
No entanto, não se pode atribuir esta ou aquela origem a Kali. Mesmo se tiver sido uma deusa de origem antiga das tribos primitivas, ela tem uma amplitude e poder muito superior ao que as divindades primitivas benfazejas geralmente tinham. Ela não pode ser tratada como uma mera divindade tribal de origem indígena, a menos que se sacrifique sua absoluta familiaridade e seu status na linha Hindu tradicional. Além disso, não podemos atribuir à tradição sua criação absoluta, pois isso comprometeria seu status de Deusa e ela seria reduzida a algo que não é.
Seja qual for sua origem, talvez indígena, Kali surge na tradição com uma reverência e impulso muito maior do que se atribui aos demais deuses. Ela não é um mero epíteto ou aspecto de outra Deusa. Ela foi concebida como o poder (Shakti) do Tempo (Kala). Como Kala, Ela permeia todas as coisas, manifestas ou ocultas. Os Puranas percebem Kali como a cólera personificada de Durga – a incorporação da fúria – mas de qualquer forma Ela é sua verdadeira Shakti. Mesmo furiosa, Durga invoca Kali para realizar o que ela própria não consegue fazer. Depois que Durga separa Kali de si própria e Kali emerge com sua própria forma – um ser independente – Ela reina suprema em todo o panteão Hindu, com relação ao seu poder de destruir e vencer os inimigos.
Kali não é meramente o poder de Durga, ela também foi concebida como o aspecto dinâmico do Senhor Shiva. Em uma relação deliciosa, o "a" de Shava e Kala nega o que é realizado pelo "i", o componente principal de Shiva e Kali. Shava é o corpo sem vida, aquilo que sobra no universo manifesto quando o Poder do Tempo o toma sob seu controle, e Kala é o que se revela apenas no aspecto manifesto do universo, e assim ambos são limitados. Quando o "i", simbólico da energia feminina, que se manifesta como Kali, se une a eles e transforma Shava em Shiva e Kala em Kali, ambos emergem como ilimitados, atemporais. Este universo está contido em Shiva, e assim, nele ocorre a transição do que é temporal para o atemporal. Kali, que é o Poder do Tempo, não sofre essa transiçãoSeja qual for sua origem, talvez indígena, Kali surge na tradição com uma reverência e impulso muito maior do que se atribui aos demais deuses. Ela não é um mero epíteto ou aspecto de outra Deusa. Ela foi concebida como o poder (Shakti) do Tempo (Kala). Como Kala, Ela permeia todas as coisas, manifestas ou ocultas. Os Puranas percebem Kali como a cólera personificada de Durga – a incorporação da fúria – mas de qualquer forma Ela é sua verdadeira Shakti. Mesmo furiosa, Durga invoca Kali para realizar o que ela própria não consegue fazer. Depois que Durga separa Kali de si própria e Kali emerge com sua própria forma – um ser independente – Ela reina suprema em todo o panteão Hindu, com relação ao seu poder de destruir e vencer os inimigos.
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DEUSA DIANA
ÁRTEMIS (DIANA) Filha de Zeus (Júpiter) e Latona, e irmã gêmea de Febo (Apolo), essa divindade nasceu na ilha de Delos e era a personificação da pureza e da castidade, protetora dos jovens e das donzelas que conservam a inocência e virgindade. Sua mãe, ao ficar grávida, despertou a ira de Hera, esposa de Zeus, e por isso foi perseguida por ela de tal forma que quando se aproximou a época do parto, lugar nenhum aceitava recebê-la por temer a vingança da deusa. Somente na ilha de Delos ela conseguiu abrigar-se para dar a luz aos gêmeos que esperava, mas como Ilífia, deusa dos partos e filha de Hera, foi retida pela mãe no Olimpo, Latona ficou sozinha. Ártemis foi a primeira a nascer, e então ajudou Apolo a sair do ventre materno.
Testemunha das dores sofridas por sua mãe no momento do parto, Ártemis desenvolveu em razão disso uma enorme aversão pelo casamento, obtendo de seu pai permissão para não se casar e permanecer sempre casta. Essa foi a razão pela qual recebeu dele uma comitiva formada por sessenta ninfas do mar chamadas Oceanias - filhas do Oceano e de Tétis, e que segundo Hesíodo eram em número de três mil - e mais vinte ninfas terrestres denominadas Ásias - divindade dos bosques, dos montes e dos rios, que personificavam determinadas forças naturais, em especial o princípio úmido dos rios, das fontes, etc. -, que assim como ela e sua irmã Atena (Minerva), haviam renunciado ao casamento.
Ártemis (ou Diana), deusa da caça e a mais pura e casta das divindades, sem-pre foi uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Ela era, ao mesmo tempo, nobre e bela, severa e elegante, ofuscando com sua presença todas as ninfas que compunham o seu séqüito. Adorada também como Potêmia, nas proximidades das fontes e dos rios, recebia uma veneração especial por parte dos camponeses, que a consideravam divindade protetora dos campos, favorecendo a multiplicação das espécies animais e vegetais. Seu pai a presenteou com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material, tudo obra de Hefesto (Vulcano), o deus do fogo e das forjas, que sendo um dos muitos filhos de Zeus era, portanto, irmão de Ártemis.
Era costume da deusa banhar-se nas águas cristalinas das fontes. Certa feita, quando fazia isso, foi surpreendida pelo caçador Acteon, que passava por acaso com seus cães pelas redondezas e para ali se dirigiu a fim de saciar a sede. Por isso foi transformado em veado e acabou vitimado pela voracidade da própria matilha. Uma outra lenda conta que tendo ela se apaixonado pelo jovem Orion, decidiu casar-se com ele, apesar do voto de castidade que havia feito. Mas seu irmão Apolo impediu o enlace praticando uma grande perfídia: como estava com ela em uma praia, desafiou-a a flechar um ponto negro que mal se distinguia na água, devido à grande distância em que se encontrava. Ártemis prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que afundou deixando espumas ensangüentadas na superfície do mar. Era Orion que ali nadava. Ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima fosse transformada em constelação.
Na mitologia, Ártemis (identificada como Diana, pelos romanos), uma caçadora infatigável, é a deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos, e por isso cultuada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios. Assim como seu irmão Febo (Apolo), a deusa tinha diferentes nomes: na Terra era Ártemis, ou Diana; no Céu, era Lua; nos Infernos, Hécate. Dessa forma, as duas divindades irmãs tinham também funções aparentemente gêmeas (a de clarear o mundo), porque quando Febo desaparecia no horizonte conduzindo o carro do Sol, Ártemis, a Lua, resplandecia nos céus.
O mais famoso dos santuários de Ártemis ficava em Éfeso. Considerado uma das sete maravilhas do mundo, ele foi incendiado duas vezes: na primeira, as Amazonas foram as responsáveis, e na segunda em 356 a.C., por Erostrato, um incendiário grego que pretendia perpetuar o seu nome na história. O templo foi definitivamente destruído em 263 a.C., durante o império de Galeano. Outro santuário afamado ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia. Pela tradição, o sacerdote devia ser um escravo fugitivo que matasse o antecessor em combate. Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Festejavam-na nos idos (dia 13) de agosto.
É representada, como caçadora que é, vestida de túnica, calçando coturno e trazendo a aljava sobre a espádua, com um arco na mão e um cão ao seu lado. Outras vezes ela é vista acompanhada de suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Ela também é mostrada ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães; ou então em um carro puxado por corças, mas trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas
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DEUSA DEMÉTER
Acredita-se que o culto à Deméter tenha sido trazido à Grécia vindo de Creta durante o período micênico, carregando consigo o seu nome.. Sendo assim, ela é descendente direta da Deusa-Mãe cretense, que com suas virgens e sacerdotisas, empunhavam serpentes e prestavam culto ao touro. Neste caso, podemos afirmar que Deméter representaria a sobrevivência da religião e dos valores matriarcais durante a cultura patriarcal guerreira dos gregos clássicos.
O hino homérico relata que ela teria chegado a Eleusis disfarçada de anciã, na época em que as pessoas vinham do outro lado do mar, de Creta.
A filha de Deméter, Perséfone, também nasceu em Creta, e a lenda arcaica da união de Zeus, em forma de serpente, com sua filha também teve lugar em Creta. O filho que nasceu dessa união foi Dionísio. As coincidências demonstram que existe uma conexão entre a Deméter documentada em Creta e a que é conhecida na Grécia.
Na Grécia antiga, Deméter era responsável por todas as formas de reprodução da vida, mas principalmente da vida vegetal, o que lhe rendeu o título de “Senhora das Plantas”, “A Verde”, “A que atrai o fruto” e “A que atri as estações”. As pessoas a honravam ao usar guirlandas de flores enquanto marchavam pelas ruas, geralmente descalças. Acreditava-se que pisar na terra descalço aumentava a comunicação entre os humanos e a Deusa.
Para os gregos, Deméter era a criadora do tempo e a responsável por sua medição em todas as formas. Seus sacerdotes eram conhecidos como Filhos da Lua.
Outro vestígio da antiga consciência matriarcal da Deusa-Mãe, foi transmitido na devoção católica popular da Virgem Maria entre os povos do Mediterrâneo. Quase certamente há uma continuidade psíquica entre Maria, a Mãe de Deus, as antigas deusas da Grande Mãe no Mediterrâneo e no Oriente Próximo e a deusa Deméter. Mas embora se conheça muitas representações medievais de Maria com cereais e flores, ela não possui o poder emocional das antigas Mães da Terra e suas filhas.
Deméter era a protetora das mulheres e uma divindade do casamento, maternidade, amor materno e fidelidade. Ela regia as colheitas, o milho, o arado, iniciações, renovação, renascimento, vegetação, frutificação, agricultura, civilização, lei, filosofia da magia, expansão, alta magia e o solo.
O RAPTO DE PERSÉFONE
Quando falamos de Deméter, devemos falar de duas Deusas. O cerne do mito e do culto a Deméter, era o fato dela ter perdido sua adorada filha Coré (donzela, em grego). A intimidade entre mãe e filha ressalta o caráter profundamente feminino dessa religião e constelação mitológica. Coré mais tarde passa a ser conhecida como Perséfone.
Quando falamos de Deméter, devemos falar de duas Deusas. O cerne do mito e do culto a Deméter, era o fato dela ter perdido sua adorada filha Coré (donzela, em grego). A intimidade entre mãe e filha ressalta o caráter profundamente feminino dessa religião e constelação mitológica. Coré mais tarde passa a ser conhecida como Perséfone.
O mais antigo documento que narra este mito é o belo “Hino à Deméter” homérico, que nos fala tanto da Deusa Deméter como de sua filha Coré. O objetivo deste poema é explicar a origem dos mistérios de Elêusis.
A jovem Coré, diz a narrativa, encontrava-se colhendo flores, quando foi atraída por um narciso muito belo, mas ao estender a mão para pegá-lo, a terra se abriu e Plutão (Hades), Senhor dos Mortos, em sua carruagem de ouro puxada por dois cavalos negros, arrebatou-a e levou-a para ser sua noiva e Rainha do Subterrâneo. Coré lutou e gritos, mas nem os deuses imortais como os homens mortais, ouviram seus clamores. Deméter só pode ouvir o eco do apelo de sua filha e então apressou-se para encontrá-la. Procurou sua filha por nove dias e nove noites, não parando para comer, dormir ou banhar-se, só andando errante pela terra, carregando em suas mãos tochas acesas. Porém quando se apresentou pela décima vez a Aurora, encontrou-se com Hécate, Deusa da Lua Escura, que lhe diz:
-“Soberana Deméter, dispensadora das estações, de esplendidos dons, quem dos deuses celestes ou dos homens mortais raptou Perséfone e afligiu teu animo? Ouvi a sua voz, porém não vi com meus olhos quem era. Em breve vamos desfazer esse engano”.
Assim falou Hécate que partiu com Deméter, levando em suas mãos as tochas acesas. As duas então chegaram até Hélio, o deus do sol, que compartilha esse título com Apolo e a mãe aflita perguntou:
-”Sol, respeita-me tu ao menos, como Deusa que sou…A filha que pari, encantadora por sua figura…ouvi sua vibrante voz através do límpido éter, como a de quem se vê violentada, mas não a vi com meus olhos. Porém tu que sobre toda a terra e por todo o mar diriges desde o éter divino a olhar de teus raios, diga-me sem enganos se teria visto a minha filha querida em alguma parte; quem dos deuses ou dos homens mortais ousou capturá-la para longe de mim, contra sua vontade, pela força”.
Hélio então respondeu:
-”Filha de Rea, ..pois é grande o meu respeito e compaixão que sinto por ti, aflita como estás por tua filha de esbeltos tornozelos. Nenhum outro dos imortais é mais culpado que Zeus fazedor de nuvens, que a entregou à Hades para que se torne sua esposa…Assim que tu, Deusa, dá fim a teu copioso pranto. Nenhuma necessidade há de que tu, sem razão, guarde então um insaciável rancor.”
Deu a entender para a Deméter que ela deveria aceitar a violação de Perséfone, pois Hades, não era um genro tão sem valor, mas a Deusa não aceitou seu conselho e agora sentia-se traída por Zeus. Retirou-se do monte Olimpo, disfarçou-se de uma mulher anciã e vagou sem ser reconhecida entre as cidades dos homens e os campos. Um certo dia, ela se aproximou de Elêusis, sentou-se perto do poço Partenio e foi encontrada pelas filhas de Céleo, o governador de Elêusis. Quando Deméter disfarçada lhes revelou que procura um emprego de babá, ela a levaram para casa, à sua mãe Metanira, para cuidar do um irmãozinho chamado de Demofonte.
Sob os cuidados da Deusa, Demofonte criou-se como um deus. Ela o alimentou com ambrosia e secretamente o colocou em um fogo que o teria tornado imortal não tivesse Metanira entrado no local e gritado por medo do filho. Deméter reagiu com fúria, reclamou à Metanira por sua estupidez, e revelou sua verdadeira identidade. Ao mencionar seu nome mudou completamente seu visual revelando sua beleza divina. Seu cabelo dourado caiu pelas costas, e seu perfume e esplendor encheram a casa de luz.
Imediatamente Deméter ordenou que fosse construído um templo só seu e lá permaneceu envolta em sua dor e não permitindo que nada germinasse na terra.
Zeus, tendo conhecimento da situação enviou sua mensageira Íris até Deméter, pedindo que Deméter retornasse ao Olimpo. Como não concordou, um a um dos deuses olímpicos vieram até ela, trazendo dádivas e honras. Mas a cada um Deméter fez saber que de modo algum retornaria ao monte Olimpo, até que sua filha lhe fosse devolvida.
Finalmente Zeus resolve enviar seu mensageiro Hermes até Hades, ordenado-lhe que trouxesse Perséfone de volta para que “quando sua mãe a visse com seus próprios olhos, abandonasse a sua raiva”. Hermes ao chegar ao mundo de Hades, encontrou-o sentado próximo à Perséfone que se encontrava muito deprimida.
O Senhor dos Mortos, antes de libertar Perséfone, deu-lhe uma semente de romã para comer, o que faria com que ela voltasse para ele. Assim, foi-lhe permitido voltar para Deméter dois terços do ano e o restante do ano no mundo das trevas com Hades.
Com a satisfação de recuperar a filha perdida, Deméter fez com que os cereais brotassem novamente e com que toda a Terra se enchesse de frutos e flores. Imediatamente mostrou esta feliz visão aos princípios de Elêusis, Triptolemo, Diocles e ao próprio rei Celeo e, além disso, revelou-lhes seus sagrados ritos e mistérios.
O amor entre Deméter e Coré é um sentimento que somente uma mãe e uma filha podem realmente compartilhar. Não importa o quanto um pai ame e adore sua filha, jamais chegará perto do estreito vínculo que existe entre mãe e filha. Ao dar á luz, a mãe, vê a si mesma em pura inocência naquela pequena pessoinha. Jung nos diria que uma mãe vê em sua filha é a percepção de seu próprio “self” feminino transcendente, a perfeição do ser feminino.
Podemos afirmar, com convicção, segundo Carl Jung, que “em toda mãe já existiu uma filha e toda a filha contêm sua mãe” e que toda mulher se estende para trás em sua mãe e para frente em sua filha. A conscientização destes laços gera o sentimento de que a vida se estende ao longo de gerações e provocam a sensação de imortalidade.
ARQUÉTIPO MATERNAL
No momento que a mulher recebe em seus braços o seu bebê, o poder arquetípico de Deméter é plenamente despertado. As dores do parto, consideradas como uma transição iniciática, desaparecem e uma irradiação de amor demétrico tudo abrange. Estará aqui e agora desperta para uma nova fase de sua vida: ser mãe. Uma vez mãe, permanecerá sempre mãe, pois nada apaga a emoção de carregar um filho sob o coração.
O arquétipo da Mãe era representado no Olimpo por Deméter. Embora muitas Deusas tenham sido mães, nenhuma se compara à esta Deusa, pois ela deseja ser mãe. Quando está grávida ou criando seus filhos, Deméter atinge o ápice de sua plenitude enquanto mãe. Ela orgulhosamente proporcionou vida nova e novas esperanças à sua comunidade. No antigo simbolismo de seu ciclo, ela corporifica agora a lua cheia, e também o verão abundante com frutos da terra. O cálice da força vital dentro de si está transbordante.
Este arquétipo não está restrito à mãe biológica. Ser mãe de criação ou ama seca, permite que outras mulheres expressem seu amor maternal. A própria Deméter representou este papel com Demofonte.
MÃE-NATUREZA
O povo grego. ano após ano, via, com natural pesar, os dias brilhantes do verão desvanecer-se com a tristeza da estagnação do inverno. Ano após ano, saudava a explosão de vida e cores da primavera. Habituado a personificar as forças da natureza e a vestir suas realidades com roupagem de fantasia mítica, ele criou para si um panteão de deuses e deusas, de espíritos e duendes, que oscilavam com as estações e seguiam as flutuações anuais de seus fados com emoções alternadas de alegria e tristeza, que expressava na forma de ritual e de mito. Um destes mitos é o da Deusa Deméter. Os romanos a conheciam como Ceres.
O povo grego. ano após ano, via, com natural pesar, os dias brilhantes do verão desvanecer-se com a tristeza da estagnação do inverno. Ano após ano, saudava a explosão de vida e cores da primavera. Habituado a personificar as forças da natureza e a vestir suas realidades com roupagem de fantasia mítica, ele criou para si um panteão de deuses e deusas, de espíritos e duendes, que oscilavam com as estações e seguiam as flutuações anuais de seus fados com emoções alternadas de alegria e tristeza, que expressava na forma de ritual e de mito. Um destes mitos é o da Deusa Deméter. Os romanos a conheciam como Ceres.
O símbolo principal de Deméter era um feixe de trigo e, em seus mistérios em, Elêusis, uma única espiga de milho. É retratada como uma mulher bonita de cabelo dourado e vestida com roupão azul, considerada a Senhora das Plantas. Seu animal sagrado é o porco, que representava um sacrifício de fertilidade em todo o mundo por causa de seus múltiplos úteros. Seu animal sagrado marinho era o golfinho.
AS TESMOFORIAS
O festival grego da “Tesmoforias” era celebrado anualmente em outubro, em honra a Deméter e era exclusivo para mulheres. Se constituía de três dias de celebrações pelo retorno de Core ao Submundo.
O festival grego da “Tesmoforias” era celebrado anualmente em outubro, em honra a Deméter e era exclusivo para mulheres. Se constituía de três dias de celebrações pelo retorno de Core ao Submundo.
Neste festival, os iniciados compartilhavam uma beberagem sagrada, feita de cevada e bolos.
Uma das características da Tesmoforia era uma punição aos criminosos, que agiam contra as leis sagradas e contra as mulheres. Sacerdotisas liam a lista com os nomes dos criminosos diante das portas dos templos das Deusas, especialmente Deméter e Ártemis. Acreditava-se que aqueles desta forma amaldiçoados morreriam antes do término de um ano.
O primeiro dia da Tesmoforia era celebrado o “kathodos”(baixada) e o “ánodos”(subida), um ritual em que as sacerdotisas castas levavam leitões para serem soltos dentro de grutas profundas cheias de serpentes e os restos decompostos dos porcos do ano anterior eram recolhidos.
O segundo dia era chamado de “Nestía”, nele as mulheres jejuavam, sentadas no chão, imitando a forma ritual dos processos da natureza e, de acordo com uma perspectiva mitológica, representando a dor de Deméter pela perda da filha, quando, inconsolada, se sentou ao lado do poço. O ambiente era triste e, portanto, não se usavam guirlandas.
No terceiro dia, se celebrava um banquete com carne e os leitões recolhidos (do ano anterior) eram espalhados na terra arada, e se invocava a Deusa de belo nascimento, “kalligeneia”.
**************************************DEUSA INANNA
Fui até lá
de livre vontade
Fui até lá
com meu vestido mais lindo
minhas jóias mais preciosas
e minha coroa de Rainha do Céu
No Inferno
diante de cada um dos sete portões
fui desnuda sete vezes
de tudo o que pensava ser
até que fiquei nua daquilo que de fato sou
Então eu a vi
Ela era enorme e escura e peluda e cheirava mal
tinha cabeça de leoa
e patas de leoa
e devorava tudo que estivesse à sua frente
Ereshkigal, minha irmã
Ela é tudo o que eu não sou
Tudo o que eu escondi
Tudo o que eu enterrei
Ela é o que eu neguei
Ereshkigal, minha irmã
Ereshkigal, minha sombra
Ereshkigal, meu eu
Inanna era a Deusa da Suméria responsável pela reprodução e fecundidade, prolongamento da tradição das "Deusas-Mães" atávicas. Foi identificada em Afrodite, Ísis, Isthar (seu nome babilônio),etc. Ela era a rainha do 7 Templos, padroeira da vila de Uruk e a portadora das Leis Sagradas (Me).
A contribuição mais importante dos sumérios foi a invenção e criação de uma escrita e conseqüente literatura. Seus trabalhos revelam sua identidade religiosa, idéias éticas e suas inspirações espirituais. Entre estes trabalhos estão os "hymns"e as histórias de Inanna.
Inanna foi casada com o pastor mortal Damuzzi e fez dele o rei da Uruk. Esta união fez com que a terra prosperasse e a fertilidade reinasse. Coube a ela roubar do deus da Sabedoria, Enki, que vivia no Abzu, lá no céu, os dons (me), que ele teve a idéia de criar. Ela teria sido designada como mediadora entre os deuses e os homens para que estes pudessem aproveitar os dons divinos. Mas ao deus da Sabedoria não interessava cedê-los, assim como Zeus não permitiu que Prometeu entregasse o fogo sagrado para os seres humanos na mitologia grega. Prometeu teve de roubar este fogo às escondidas e por isso foi severamente punido. No episódio que descrevo, muito mais antigo, o próprio deus Enki, apesar da raiva e do esforço para reaver seus " me", acaba perdoando Inanna e não a castiga, bem pelo contrário, a torna sacerdotisa. Cabe então a ela criar a relação certa, dizer o que se deve fazer exatamente para render homenagens a cada deus, que rituais estabelecer, etc. Inanna reinava sobre tudo, determinava a maneira de vestir, falar, viver a sexualidade, de se comunicar e de trabalhar.
Ela estava presente em tudo, na arte, na prostituição, na taverna sagrada, na falsidade, no medo. Era também protetora de todo o trabalho artesão. Era a Rainha e a alma de tudo que se vivia de bom ou ruim. Os dons vinham do céu, dos deuses, mas somente ela iria levá-los para os seres humanos e mostrar-lhes a arte de usá-los de modo adequado. Aqui percebe-se claramente que estamos diante do matriarcado, pois é uma mulher que é a sacerdotisa suprema, a que é capaz de re-ligar o mundo dos deuses com os seres humanos e vice-versa.
É também chamada de "Estrela do Amanhecer e do Anoitecer", simbolizando a morte e o renascimento. Neste aspecto tomava o nome de Ninsianna, encarnado uma Deusa que conduzia os homens à evolução e ao crescimento da civilização, quano "Estrela do Amanhecer"; e como Deusa da Estrela do Anoitecer, estava diretamente associada às prostitutas sagradas e julgar o que era injusto.
Já como Deusa da Lua, encontramos sua representação na Lua Crescente. Como Deusa Fertilizadora e Deusa dos grãos era honrada com pães feitos de trigo, vinho, cerveja e tâmaras. Tabém foi associada aos animais selvagens e domésticos como o carneiro e a vaca.
Inanna é a Rainha do Céu. Ela pode acolher todas as criaturas sob o seu manto brilhante. É Ela que gera as constelações. A estrela da noite forma seu trono. Quando se instala sobre ele, fica no campo cinza dos oito raios brilhantes sobre o crescente da lua.
DESCIDA AO SUB-MUNDO
Inanna era a Rainha do Céu e da Terra, mas não sabe nada do submundo e sua missão agora é desvendar seus segredos. Ela descerá para presenciar os rituais de sepultamento de Gugalana (grande touro do céu), marido de sua irmã-avó Ninlil-Ereshkigal, Rainha do Submundo que reinava sobre os sete infernos dos submundos médio-orientais. Inanna deveria testemunhar de modo presente a sombra reprimida do Deus celeste, o fato dele ter sido um estrupador e por isso mandado para o mundo subterrâneo como castigo.
Mas Inanna prepara uma estratégia de resgate, caso ela não retornasse da jornada em três dias. A Deusa já presentia que precisaria de ajuda e confia o seu salvamento à Ninshubur, sua executiva de confiança. Inanna havia pedido para pedir ajuda ao deus celeste Enlil, o pai supremo universal, depois a Nanna-Sin, seu pai pessoal e deus lunar e, finalmente, até Enki.
Haviam sete portais que Inanna deveria cruzar rumo ao seu objetivo final. Em cada uma destas portas se vê despojada de seus instrumentos de poder, desde sua coroa até suas vestes. No sétimo e último portal,
totalmente nua encontra-se com Ereshkigal, sua irmã e rival. A retirada de todos seus pertences se faziam necessário, porque o "ego" tentaria se defender com todos os seus poderes conscientes.
A coroa de Inanna, por exemplo, significava o seu poder intelectual. Suas jóias e adornos, simbolizavam seu poder de agir e a sua habilidade crítica de julgar. As suas vestes reais, seriam as defesas de seu psique e uma das formas de proteção contra tudo e todos. Totalmente nua, seria a única forma com que Inanna poderia se relacionar com sua sombra. Neste estado vulnerável, Inanna enfrenta sua irmã (sua sombra), é presa e crucificada num poste do mundo inferior, constituindo-se numa imagem de divindade feminina agonizante. Como qualquer iniciada, ela se rende corajosamente ao próprio sacrifício, para ganhar nova força e conhecimento. Como a semente que morre para renascer, a Deusa se submete.
Sozinha e na escuridão, Inanna decompõe-se. Mas nem tudo está perdido, esta experiência e a aceitação de sua vulnerabilidade, a descoberta da necessidade do sacrifício e da morte para que os ciclos da vida se perpetuem, aumentam o poder de Inanna, assim como sua compreensão e beleza. Inanna oferece-se em sacrifício, testemunha a morte das forças férteis e traz a si mesma como semente. E de sua imolação voluntária depende a continuidade da criação. A idéia fundamental é de que a vida só pode nascer do sacrifício de outra vida.
É Ninshubur que dá o alarme depois que Inanna se ausenta por mais de três dias, conclamando mulheres e homens e pedindo a intercessão dos deuses celestes em favor da Deusa. Ambos os deuses, o celeste e o lunar, recusam-se ou não ousam resgatar Inanna do local de estagnação do Mundo Inferior.
É somente de Enki que receberá ajuda. Ele é um deus trapaceiro das águas e da sabedoria, e mora no fundo do abismo. Em vários mitos ele aparece ao lado de Inanna. Da sujeira que estava embaixo das suas unhas pintadas de vermelho de uma de suas mãos ele cria Kurgarra e da sujeira da outra, Kulatur. Eles são descritos como "devotos assexuados" ou criaturas nem macho nem fêmea. Estas criaturas, representam a atitude fundamental para atrair as bençãos da Deusa Escura.
Quando tais criaturas chegam ao Submundo para resgatar Inanna encontram Ereshkigal com dores de parto sofrendo terrivelmente. Os carpidores de Enki aproximam-se da Deusa, vendo e sentindo o seu sofrimento, lamentando com Ereshkigal.
Quando ela diz:
-"Ai, está doendo dentro de mim!"
Eles respondem:
-"Ai! Tu que gemes, nossa Rainha. Ai! Está doendo dentro de ti!"
Quando ela diz:
-"Ai, está doendo fora de mim."
Eles ecoam:
-"Ai! tu que gemes, nossa Rainha. Ai! Está doendo fora de ti".
O eco compõe uma litania, transforma a dor em oração e poesia. A miséria escura da vida se transforma em canção da Deusa. Estabelece a arte como uma resposta solidária, reverente e craitiva às paixões e dores da vida. O que agora jorra de Ereshkigal não é mais destruição, mas generosidade.
Ereshkigal, grata pela ajuda das criaturas, resolve recompensá-los. Eles pedem o corpo de Inanna que está pendurado e ela entrega-o. Inanna está tranformada, generosa e benéfica. Deu-se um milagre pelo seu sacrfício e por Enki ter tomado a atitude adequada. A fertilidade do touro do céu que havia morrido renasce no útero sombrio. Inanna é reintegrada na vida ativa entretanto, ela volta dentro de uma atmosfera demoníaca, pois está rodeada pelos pequenos demônios impiedosos de ereshkigal, cuja tarefa é reivindicar os mortos. Eles devem exigir um substituto para levarem ao mundo subterrâneo e Inanna retorna com seus próprios "olhos de morte" para escolher o bode expiatória
Descobre então, que Damuzi (seu marido), em sua ausência usurpara-lhe o lugar no trono do céu. Ficou colérica e permitindo que os demônios lhe prendessem e o levassem. Depois sentiu pena dele e apelou a Ereshkigal para que o liberassem. Entretanto, lhe foi permitido tão somente uma troca e Geshtinana (Deusa dos caniços de papiro), a irmã de Damuzzi se oferece para alternar com ele a permanência no reino de baixo. Ela atuará como um apoio para a dimensão do sofrimento do irmão. Assim, durante o outono e inverno, Damuzzi permanece no inferno e as colheitas não se reproduzem, enquanto que na primavera e verão, ele sai da terra para participar do reino de cima e a colheita é farta.
Esta é a origem da celebração do ano sumeriano.
O mito da descida e retorno de Inanna está centrado no arquétipo do intercâmbio de energia através do sacrifício. Ele revela uma complexidade: o touro celeste é morto e a terra perde então seu princípio fecundador, mas é recompensada pela amolação da Deusa Inanna, que torna-se a carne do submundo, seu alimento e fertilizante apodrecido que, em troca, é resgatado a partir das origens de Enki. A ascensão da Deusa deve ser paga pelo nascimento de alguma coisa monstruosa das entranhas de Ereshkigal, pelo sofrimento e, finalmente, pela descida de uma oferenda substitutiva.
Em seu aspecto benéfico, Ereshkigal podia permitir aos humanos a retirada de riquezas de seu reino como: pedras preciosas, metais e petróleo, mas não antes de ser devidamente honrada. Como aspecto de Anciã da deusa e irmã de Inanna, Ereshkigal regia a magia negra, a vingança, a retribuição, as Luas Minguante e Nova, a morte, a destruição e a regeneração.
Inanna marcha com determinação para o mundo inferior, indo de maneira ativa e consciente para o auto-sacrifício. É assim que a mulher moderna tem que aquiescer e cooperar na introversão e regressão necessárias ao mundo subterrâneo, o mundo dos níveis arcaicos e mágicos da consciência. Deve descer para encontrar seus começos instintivos e encarar a face da Grande Deusa, e a sua própria antes de ter despertado para a consciência. Deve ir até a matriz das energias transpessoais antes de elas terem sido liberadas e tornadas aceitáveis. É o sacrifício do que está em cima em favor do que está embaixo.
INANNA HOJE
No ciclo de Inanna há a criação, a reprodução e a destruição. Seu encontro com Ereshkigal pode ser visualizado como uma reunião da criação e a destruição, nos mostrando os aspectos bons e ruins da Deusa. É o trânsito entre o mundo inferior e superior, entre a vida e a morte, entre o céu e a terra, entre o homem e a mulher que nos leva à grande Verdade.
Inanna chega até nós para dizer que uma jornada até o inferno é o caminho para a totalidade. Você como Inanna deve desafiar seu lado sombra, abraçar esta sua irmã do submundo e tentar desvendar seus mais secretos segredos. É necessário conhecer todos os aspectos de si mesma(o), tanto os bons quantos os ruins para se conquistar a totalidade.
Abandone você também todos os seus pertences, deixe cair suas vestes e entregue-se à viagem em busca de seu lado sombrio. Aventure-se na escuridão do seu ser, pois é só assim que alcançará o equilíbrio, a iluminação e a inteireza.
Esta jornada deve durar o tempo que for preciso. Quando chegar ao sub-mundo, Inanna irá lhe receber e seu retorno será repleto de glórias, mas com consciência da sua vulnerabilidade, pois só assim, poderá erguer-se aos céus impulsionada (o) com a força do conhecimento e da sabedoria adquiridos.
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DEUSA
Mãe Terra
Estas foram apenas algumas das façes que a grande deusa se apresenta para seus filhos e seguidores. Se eu fosse descrever sobre todas as deusas que existem, certamente eu iria escrever até perder de vista tomos e mais tomos. Por isto ficarei por aqui na descrição das deusas sendo que provavelmente estas são as deusas que os bruxos e bruxas mais entram em contato. Finalizarei esta seção com uma descrição generica em relação a deusa. A Deusa Mãe terra.
Diante das cavernas, à luz pálida do luar, os homens do princípio dos tempos se reuniam reverentes, acendiam fogueiras e cultuavam a Grande Mãe Terra. Encontravam nela proteção, alimento e amor. Durante centenas de milênios, muitas civilizações vieram e passaram... De algumas poucas restam desgastados monumentos, de outras, ligeiras lembranças escondidas em lendas e mitos... Porém, da grande maioria só chegou até nós vagas memórias genéticas, passadas de pai para filho como um grande eco a ressonar nas regiões mais profundas do inconsciente. Cada uma destas civilizações teve seu meio próprio meio de expressão, sua forma específica de ser, seus objetivos, sua cultura, seu sistema de vida. Mas em todas elas o culto a Mãe Terra se manteve presente, por mais diferentes nomes fosse ela conhecida, Gaia, Teia, Pachamama, Babalon, Isis, Mãe Maria, Ishtar, Mariah. Algumas vezes, como na Idade Média, seus cultuadores foram seriamente perseguidos, presos e massacrados. Mas, talvez por ser como uma erva que acha sempre um meio de nascer e vir à luz do Sol, mesmo que seja num pátio asfaltado de estacionamento de um supermercado, o culto a Grande Mãe nunca morreu completamente, voltando sempre e sempre... Trazendo consigo sua mensagem de aceitação, renovação e crescimento. Por isto, muitas vezes, é confundido como um culto feminino, pois ele traz em si o poder do recolhimento silencioso, da gestação materna, da criação da nova vida e do cuidado amoroso durante crescimento, entregando confiante ao mundo o fruto de seu ventre, até que um dia venha a retomá-lo em seu seio, para o longo sono dos imortais. A Doutrina da Tradição guardou em seus tesouros de conhecimento uma série de ritos e práticas buscando fazer uma sintonia maior com a Grande Mãe. Os que têm acesso a este conhecimento e os colocam em prática, conseguem para as suas vidas proteção e fertilidade, que juntos formam a prosperidade serena.
O Deus
O deus na wicca, normalmente não é colocado em primeiro plano, até por que a wicca não é uma religião paternal e sim matrifocal, ou seja, ela coloca o principio feminino como prioridade e em lugar de mais importancia deichando o Deus como papel secundario, fertilizador e consorte da deusa e guardião da passagem do mundo dos mortos no periodo de samnhain . descreverei tres deuses e suas façes a seguir .
**************************Cernunos
O Deus do Antigo dorme
para baixo no escuro, úmido,
odorous sob os pés,
Esperando por nós
Para acabar com as nossas raízes.
O DEUS NA MADEIRA WILD (3)
No Centro Sagrado, no Bosque de todos os mundos, Ele se senta com as pernas cruzadas embaixo de um carvalho antigo. Transe, ligando os três mundos æ Terra, Mar e Céu æ e os mundos por trás dos mundos, o deus ea Árvore Grande são Um, Seus membros imensa difundida, estendendo-se em céu distante e espaço estrelado. Seu tronco maciço, espinha dorsal do Middleworld, é o coração da Floresta Antiga em torno do qual toda a Vida, todos os mundos vez. Sua raiz web ilimitadas de crescimento profundo em terra secreta e Underworld. Acima dele, os círculos grande viragem de Sol, Lua e Estrelas. Todos ao redor dele movimentos sutis das folhas no ar, melodioso canto. Em todos os lugares pulsando o, brilhando verde repleto de desvios de ouro e neblina cintilante. Abaixo dele musgo macio rastejando sobre o escuro, profundo, úmido de terra de desova. A seus pés o Caldeirão grande de que o fluxo Five Rivers. Através da quietude da floresta eles vêm, sussurrando asas e planar secreto, o som das folhas, e passo em silêncio, os primeiros antepassados, dos animais mais velhos, para reunir em torno dele: Blackbird, Guardião do Portão; Stag dos Sete Tines, Master of Time; Antiga coruja, Crone da Noite; Eagle, Senhor do Ar, Eye of the Sun, e Salmon mais velho, mais sábio do Antigo, dos Sábios saltando de conjuntura dos Cinco Springs. Ele acolhe-los e abençoa-los, e eles honram, Cernnunos da pele e cabelos castanhos curling brilhante. O deus cujos olhos brilham estrelas de fogo, cuja carne é um reservatório de águas antigas, Seu células vivas com a essência do mistério, original primitivo. Falo, nu pé, Ele usa uma coroa de chifres delineado no fogo verde e torcido com hera. Na mão direita o Torq de ouro, prova de sua nobreza e sua promessa sagrada. Em sua mão esquerda o símbolo da serpente com chifres de seu poder sexual sagrado para a Deusa. Cernnunos em Sua floresta antiga, Seu Templo Sagrado, Sua Grove Santo, Cernnunos e Seus filhos o sonho do Mundial.
AS ORIGENS DA Cernnunos
Cernnunos, um deus da natureza e da fertilidade, tem aparecido em uma infinidade de formas e fez-se conhecido por muitos nomes para quase todas as culturas ao longo do tempo. Ele é talvez mais conhecido por nós agora em sua Celtic aspectos da untamed Deus Chifrudo dos animais e do Homem e coberto de folhas verdes, Guardian of the World Green, mas Ele é muito mais antiga. Cernnunos trabalhou sua mágica quando os primeiros humanos foram se tornando. Nossos ancestrais pré-históricos conheceram como uma forma de mudança, xamânica deus da caça. Ele é pintado nas cavernas e esculpida em toda parte, em penhascos, pedras, mesmo na própria Terra. Os seres humanos procuraram para comungar com Ele e receber o seu poder e que seu animal de crianças, vestindo-se de peles e crânios, adornando-se com penas e ossos, dançando sua dança. No entanto, Ele é mais velho ainda. No tempo dos dinossauros, os grandes pântanos e florestas subtropicais de cicas, samambaias com sementes e coníferas, e mais tarde no tempo das plantas de folha caduca e flores, quando os polinizadores veio e os primeiros mamíferos eram pequenos subindo de debaixo do chão, Cernnunos era a diferença ea diversidade da vida, o frenesi e fermento de evolução. Mas, Ele é muito mais antiga ainda. Ele é o mais antigo dos Antigos, primogênito da Deusa. No momento do Earth First, Cernnunos cresceu no útero da Mãe All, Anu, esperando para nascer, para se apresentar e iniciar o Circle, eterna ininterrupta de Vida.
AS MUITAS FACES e naturezas de Cernnunos
Cernnunos, como o Deus Chifrudo, Senhor dos Animais é retratado como humanos humanos ou meio com uma coroa de chifre. Embora ele usa um rosto humano a sua energia e suas preocupações não são humanos. Ele é protetor dos animais e é Cernnunos que é a lei-Sayer da caça e da colheita. Enquanto Ele é reconhecido na maioria das vezes através de sua conexão com os animais e as nossas próprias profundamente enterrado, lembrou vagamente, naturezas animal instintivo, Cernnunos também é uma árvore, floresta, e deus da vegetação em seu aspecto foliate de The Green Man, Guardian of the World Green. Seus chifres ramificação simbolizam as copas das árvores se espalhando da floresta, bem como sua natureza animal. Como Mestre da Caça Sacrificial, Ele é a vida que é dada em serviço de uma nova vida. Sua sabedoria é que o velho deve desaparecer para dar lugar ao novo. Em seu aspecto Cernnunos Underworld é O Homem das Trevas, o deus que habita na Casa Beneath the Hill, do Underworld. Ele é aquele que conforta e canta pelas almas dos mortos para o seu descanso na Summerlands do Outro Mundo. Cernnunos, como Mestre da Caçada Selvagem, que persegue as almas dos malfeitores, e não está associada a uma moralidade bíblica ou mesmo moderno, mas com a proteção e continuidade da Terra e da Natureza e os espíritos que nele habitam. Pan, lusty Satyr deus dos gregos é um outro aspecto do Deus Chifrudo. "Pan é uma celebração orgulhoso do poder libertador de energia erótica do sexo masculino em sua forma mais pura e mais bela." (5) Ele é retratado como brincalhão e astuto, mas Ele também tem uma natureza mais escura, perigosa. O pânico ou terror, muitas vezes associada a Pan não está relacionado com a violência humana, mas para a vida ea morte do mundo natural. Nesta forma, ele é chamado de "Devorador Todos". No entanto, Pan, como Protector do deserto, e como um deus propenso a acessos de loucura e violência, pode induzir pânico ou medo selvagem em quem ameaçar seu domínio. Cernnunos aparece novamente na Inglaterra elisabetana, e é mencionado por Shakespeare, como Herne o Caçador, o demônio e guardião da Floresta de Windsor, o Madeira Royal. Neste aspecto, é dito que ele aparece como Guardião do Reino durante períodos de emergência nacional e de crise. Nos tempos modernos, ele é muitas vezes chamado o Deus das bruxas e personifica a energia masculina uncorrupted. A energia masculina que está totalmente desenvolvido e em equilíbrio com o mundo natural
Cernnunos & A RODA DO SAGRADO SEASONS
Nós celebramos e honra Cernnunos como o Homem Verde na primavera e verão, à meia-luz do ano e como o das Trevas ou o Deus das Trevas no outono e inverno, a metade escura do ano. Ele aparece na primavera como o Filho jovem, filho da Deusa, personificação da brotação, mundo, crescendo greening. No Verão, Ele é o Homem Verde, vibrante, pulsando com essência de vida, a consorte da Deusa Lady Green. É no Outono, o tempo de morrer, que, talvez, vemos o Deus Chifrudo mais claramente. Ele é o único sacrificado, que, ferido até a morte começa sua jornada ao submundo, voltando para a Terra a partir do qual ele nasceu e onde as sementes de luz lançado de seu corpo em decomposição irá acelerar seu seio com um novo Sol, mais uma vez.
O CAMINHO PARA Cernnunos
O caminho para Cernnunos é ao mesmo tempo através do mundo natural: buscando os lugares selvagens e uma profunda compreensão dos processos de crescimento, a decadência de recompensa, descanso, e renascimento, e através de viagens à floresta Outro Middleworld da qual ele é responsável. Um pode enfrentar esse tanto de fato e simbolicamente, seguindo o caminho que desaparece no horizonte na distância e se afasta do mundo "civilizado" e no coração da Floresta Selvagem. Muitas vezes sentidas como viajar de distância do centro para o perímetro, este é na realidade um retorno ao Centro. Quando o candidato chega a floresta do deus a trilha termina, e seu / sua caminhos são encontrados através de outros meios. Depois de entrar no Wildwood o buscador não pode ser seguido, nem pode ele / ela seguir outro. O que quer que as vias são descobertos desaparecer de passagem, ea madeira é trackless mais uma vez, para a maneira de cada um é diferente. Na Floresta da Cernnunos há um silêncio, uma sensação de outro mundo, como se passou fora do tempo. Aqui, a mente não é supremo. É o instinto, a sabedoria inata do corpo que nos guia a ele.
O CAMINHO DA Cernnunos
O caminho da Cernnunos é o caminho do xamã ou qualquer pessoa que verdadeiramente procura comunhão com a Terra. No entanto, não se pode falar de Cernnunos sem falar de Anu ou Don, a Mãe todos os que lhe deu nascimento. O caminho da Cernnunos é através do Uno. Como ela, Cernnunos é um ser ou poder que existia antes do tempo e diante dos deuses, os Brilhantes. Juntos, eles são Mãe e Pai Primeiro Primeiro, All Mãe e Pai que Todos trouxe consigo os deuses em ser. Ilimitada e eterna a sua energia permeia sua matéria através de cada aspecto da vida para a sub-atômicas. Como Lord of the Dance Ele está presente na casa dos bilhões e bilhões de movimentos infinitamente pequenas que compõem a Dança aparentemente caótica da Vida, da Dança de fazer e desfazer. Ele é verdadeiramente a Vida que nunca, nunca morre, pois mesmo que nada, ele é auto-originários. Ele é o triplo como Ela é triplo. Ele é Cernnunos: Pai, Filho e Espírito Selvagem.
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Homem Verde
O segundo aspecto do Deus é o Homem Verde (Green Man), Ele é o Senhor da Colheita e de toda a Natureza cultivada. Está relacionado aos grãos e ao desenvolvimento da agricultura. Exerce domínio sobre a vida e o crescimento das plantas. É ele que nos traz a alegria, a felicidade. Está associado aos excessos e ao êxtase provocado pelo vinho, tão sagrado para as culturas primitivas. Nessa face Ele assume vários papéis, principalmente o de Filho e Amante da Deusa.Os exemplos associados à face do Homem Verde do Deus são:Green Man: Uma Divindade que aparece em várias representações como um homem coberto de folhas. Está associado às florestas, à alegria, à descontração. Sua face com múltiplas folhas aparece em construções de antigas tabernas, espalhadas por toda a Europa, representando a sua ligação com a embriaguez através do vinho. É o portador de alegria.Baco: Deus romano da fertilidade e do vinho. Suas cerimônias sagradas, as bacanais, eram marcadas por excessos de todos os tipos, principalmente os alcoólicos.Dionísio: Aparece muitas vezes como o Deus da embriaguez. Segundo as crenças gregas, ele era o criador do vinho e suas Sacerdotisas, as Mênades, corriam e dançavam nuas pelos bosques, atordoadas pelo efeito do vinho (tido como o próprio Deus), agitando tochas e bastões de tirso nas mãos, em homenagem ao Deus.Sileno: O tutor de Dionísio e o líder dos Sátiros. Muitas vezes representado como um Deus careca e barrigudo. Está relacionado à fertilidade e ao êxtase, em todas as suas manifestações.Temas de rituais que usam a face de Homem Verde do Deus:• Invocar a mudança da essência de espírito.• Invocar a energia de descontração.• Atrair felicidade.• Estabelecer transformações necessárias.• Atrair o otimismo e a alegria.• Invocar as energias de expansão e prosperidade.• Aumentar a sensualidade, o erotismo e a espontaneidade.• Libertar-se dos grilhões impostos pela sociedade.• Abrir os caminhos para atrair oportunidades na vida.• Atrair a jovialidade e o entusiasmo.Meditando com o Homem de Verde
Material necessário:• Uma vela verde;• Cálice com vinho;• Folhas verdes.Procedimento: Coloque a vela sobre o Altar. Trace o Círculo Mágico e então a acenda. Espalhe as folhas sobre o Altar enquanto invoca o Deus com as seguintes palavras:Invoco a ti, Homem Verde dos bosques e das vinhas.Invoco-o para que venha do seu mundo para compartilhar sua alegria e felicidade comigo.Venha, Deus da face de folhas,Deus que caminha entre as folhagens,Quem semeia e faz brotar!Invoco-o, Senhor.Venha, compartilhe sua satisfação comigo.Feche os olhos, respire profundamente por três vezes.Imagine-se indo a direção a uma mata virgem. Sinta a energia mágica e comungue com os Espíritos da Natureza que residem nesse lugar.Sinta o cheiro das folhas, das árvores e da terra.Coloque a sua mão esquerda no tronco de alguma árvore frondosa que você encontrar no caminho e leve a mão direita em direção ao seu peito. Sinta o poder que ela tem de revigorar as energias e renovar. Absorva o poder da Natureza. Aos poucos você percebe que a sua mão não toca mais em um tronco, mas sim a mão de um homem todo vestido de folhas, com o rosto coberto por elas, aparecendo só os olhos dele. Ele é o Homem Verde, o Green Man, o Senhor das folhas verdes e das florestas. Ele sorri para você e lhe transmite todo seu poder de alegria e vida através do seu toque.Ele veio dos reinos escondidos abençoá-lo com a sua magia.Permaneça algum momento sentindo a energia do Deus através de seu toque. Dialogue mentalmente com Ele. Peça-lhe conselhos deixe que Ele o instrua.Continue absorvendo a energia e deixe-se levar pelas lembranças de quando era criança, feliz e inocente. Como a sua infância se reflete na sua vida atual? Você vive a sua criança interior em todas as suas potencialidades? Reflita. Busque respostas junto ao Homem Verde para os seus problemas e as soluções para resolvê-los. Deixe Ele aconselhá-lo.Quando tiver conversado tudo o que for necessário, agradeça ao Deus. Muitas brumas começam a se formar ao seu redor até que você consiga mais ver nada, mas você continua segurando a mão do Deus Verde. Aos poucos as brumas vão se dispersando e você percebe que não está mais segurando a mão do Deus, mas, sim, tocando o tronco forte da árvore novamente.Agradeça aos Espíritos da Natureza e retorne pelo mesmo caminho que você trilhou para chegar lá.Respire profundamente três vezes e abra os olhos.
Material necessário:• Uma vela verde;• Cálice com vinho;• Folhas verdes.Procedimento: Coloque a vela sobre o Altar. Trace o Círculo Mágico e então a acenda. Espalhe as folhas sobre o Altar enquanto invoca o Deus com as seguintes palavras:Invoco a ti, Homem Verde dos bosques e das vinhas.Invoco-o para que venha do seu mundo para compartilhar sua alegria e felicidade comigo.Venha, Deus da face de folhas,Deus que caminha entre as folhagens,Quem semeia e faz brotar!Invoco-o, Senhor.Venha, compartilhe sua satisfação comigo.Feche os olhos, respire profundamente por três vezes.Imagine-se indo a direção a uma mata virgem. Sinta a energia mágica e comungue com os Espíritos da Natureza que residem nesse lugar.Sinta o cheiro das folhas, das árvores e da terra.Coloque a sua mão esquerda no tronco de alguma árvore frondosa que você encontrar no caminho e leve a mão direita em direção ao seu peito. Sinta o poder que ela tem de revigorar as energias e renovar. Absorva o poder da Natureza. Aos poucos você percebe que a sua mão não toca mais em um tronco, mas sim a mão de um homem todo vestido de folhas, com o rosto coberto por elas, aparecendo só os olhos dele. Ele é o Homem Verde, o Green Man, o Senhor das folhas verdes e das florestas. Ele sorri para você e lhe transmite todo seu poder de alegria e vida através do seu toque.Ele veio dos reinos escondidos abençoá-lo com a sua magia.Permaneça algum momento sentindo a energia do Deus através de seu toque. Dialogue mentalmente com Ele. Peça-lhe conselhos deixe que Ele o instrua.Continue absorvendo a energia e deixe-se levar pelas lembranças de quando era criança, feliz e inocente. Como a sua infância se reflete na sua vida atual? Você vive a sua criança interior em todas as suas potencialidades? Reflita. Busque respostas junto ao Homem Verde para os seus problemas e as soluções para resolvê-los. Deixe Ele aconselhá-lo.Quando tiver conversado tudo o que for necessário, agradeça ao Deus. Muitas brumas começam a se formar ao seu redor até que você consiga mais ver nada, mas você continua segurando a mão do Deus Verde. Aos poucos as brumas vão se dispersando e você percebe que não está mais segurando a mão do Deus, mas, sim, tocando o tronco forte da árvore novamente.Agradeça aos Espíritos da Natureza e retorne pelo mesmo caminho que você trilhou para chegar lá.Respire profundamente três vezes e abra os olhos.
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Dagda
No folclore irlandês, o Dagda era chamado de O Bom Deus, Grande Senhor, Pai dos deuses e dos homens, o Arquidruida, deus da magia, da terra. Rei supremo dos Tuatha de Dannan, mestre de todos os ofícios, senhor de todos os conhecimentos. Teve vários filhos, entre eles Brigit, Angus, Midir, Ogma e Bodb, o Vermelho. O Dagda tinha uma harpa de carvalho vivo que fazia com que as estações mudassem quando assim o ordenasse. Deus dos magos e sacerdotes, senhor dos artesãos, da música e das curas.
Deus da proteção, guerreiros, conhecimentos, magia, fogo, profecia, tempo, reencarnação, as artes, iniciações, o sol, restabelecimento, prosperidade e abundancia, música e harpa.
E dado que a mitologia gala contém mais de cem deidades, a variedade está assegurada. Isto é, que ao lado dos anteriores, considerados pelos narradores de mitos como sanguinários, existem outros de características radicalmente opostas. Por exemplo, neste sentido, cabe citar o benéfico e altruísta, se se me permite a expressão, deus celta Dagda. Este era conhecido pelo atributo do caldeirão da abundância -entre os celtas, o caldeirão era um dos objetos carregados de simbolismo mágico e mítico, pois no seu fundo se guardavam as essências do saber, da inspiração e da extraordinária taumaturgia-, com o qual alimentava todas as criaturas. E não só ficavam satisfeitos de forma material, mas também, os que acudiam ao caldeirão generoso de Dagda, sentiam saciadas as suas apetências de conhecimento e sabedoria.
Outra qualidade do deus Dagda era a sua relação direta com a música e com o seu poder evocador. Um dos seus atributos era precisamente a harpa, instrumento que manejava com habilidade e arte e que lhe servia para convocar as estações do ano. Arrancava também tão suaves melodias deste instrumento que muitos mortais passavam deste mundo para o outro como num sonho, e sem sentir dor alguma, sem sequer repararem nisso.
O deus Dagda foi uma espécie de Orfeu céltico e, entre os seus descendentes, cabe citar Angus que cumpria entre os irlandeses as mesmas funções que o Cupido clássico. Angus era a deidade protetora do afeto e do amor e, em vez de lançar dardos ou flechas, atirava beijos que não se perdiam no ar, senão que se convertiam, depois de terem cumprido, por assim dizer, a sua missão, em dóceis e delicadas aves que alegravam com o seu melodioso trinar a vida dos felizes apaixonados.
Dagda também teve uma filha chamada Brigt que foi considerada pelos celtas como a protetora das artes declamatórias e líricas. Encomendou-se-lhe o patrocínio da cidade e, entre os galos, era a que guardava o caldeirão do conhecimento, a sabedoria e a ciência.Mitologia:“Havia na Irlanda um famoso rei dos Tuatha De Danann, e seu nome era Eochaid Ollathair. Outro nome para ele era Dagda, pois era ele quem praticava milagres e cuidava do clima e da colheita, e é por isso que ele é chamado de Dagda.”
A Corte de Étain (sec. VIII)
Dagda é a combinação das palavras irlandesas dag (bom) e dia (deus). Sendo assim, Dagda é o bom deus, não bom no sentido moral da palavra, mas sim bom, por ser bom em tudo, ou todo-poderoso. O nome Eochaid Ollathair, um dos nomes atribuídos ao Dagda, significa “pai de todos”. Eochaid é também o nome do antigo deus sol da Irlanda. Este deus Eochaid era descrito como tendo um olho só, o próprio Sol, e por vezes receber o apelido de Deirgderc, ou seja, “olho vermelho” em irlandês arcaico. Dagda também recebe o nome de Deirgderc. Provavelmente, Eochaid, era uma antiga divindade solar cujo culto foi absorvido pela figura de Dagda. Outro nome pelo qual Dagda é conhecido é Ruad Rofhessa, ou “Senhor do Grande Conhecimento”, onde podemos constatar mais uma vez seu grande poder e sabedoria.
Dagda por esta análise é conhecido como o deus pai, deidade solar e detentor da sabedoria, somando a isto a atividade de controlador do clima e das estações do ano, pois sem dúvida a mudanças de estações tem extrema relação com a intensidade de raios solares recebidos.
Filho de Éithne, Dagda é irmão de Lugh. O nome do seu pai porém é divergente entre os autores, mas a sua maioria acredita ser Elatha. Muitas são as amantes de Dagda, podemos citar Morrighan e Boann, assim como são muitos os seus descendentes, o mais notório entre eles é sem dúvida Brighid, mas podemos citar também Angus Óg, Ogma e Bodb.
Dagda, segundo as lendas, tinha uma harpa mágica pela qual com a sua doce música as estações do ano passavam. Duardabla, “O Carvalho de Dois Tons de Verde” ou também Coir-cethair-chuir, “Música de Quatro Pontas” são os nomes atribuídos a harpa.
Á primeira vista sem sentido, mas quando analisamos que estamos falando da harpa que faz passar as quatro estações do ano, podemos entender. Podemos também fazer uma alusão a divisão do ano irlandês em duas metades, An Grían Mór – O Grande Sol (Verão e Primavera) a An Grían Béag – O Pequeno Sol (Inverno e Outono). Durante o Grande Sol, o Carvalho, uma das mais importantes árvores da mitologia irlandesa, está repleto de verdejantes folhas. No Pequeno Sol, o carvalho fenece e perde suas folhas, ganhando um verde pálido. Assim podemos entender os dois tons de verde do primeiro nome.
Durante a Segunda Batalha de Moytura, a harpa de Dagda foi roubada pelos Foimore, tendo como consequência uma bagunça nas estações do ano. Para trazer sua harpa devolta, Dagda se juta a Lugh e Oghma – representando a Soberania, o Vigor e a Sabedoria que precisamos para restabelecer o equílibrio.
Outro objeto de Dagda é um imenso bastão. Clavas, cajados e bastões são comuns a muitos deuses ancestrais, como o gaulês Sucellus, o nórdico Thor e o galo-britânico Taranis. Em todos os casos, o bastão é uma representação do relâmpago. O relâmpago visto como um raio de sol que descia dos céus, evidenciando assim sua ligação com Dagda. Mas o bastão do Dagda tinha outra característica: o Divino.
Quando tocava um guerreiro morto com uma das extremidades do seu cajado, era lhe restaurado a vida. A outra ponta do cajado era o oposto, pois tirava a vida. Este bastão era tão pesado que nem oito homens conseguiriam carregá-lo, e somente o próprio Dagda seria capaz de utilizá-lo.
O caldeirão, o mais marcante de todos os objetos de Dagda, é associado a fartura e regeneração. Conhecido como o inesgotável, era capaz de alimentar eternamente seus seguidores. Além disso, os guerreiros feridos que fossem mergulhados no caldeirão eram curados.
O caldeirão de Dagda faz parte do conjunto de objetos mágicos, conhecido como os Tesouros dos Tuatha Dé Danann. Além dele, temos a lança mágica de Lugh, a espada de Nuada e a Lia Fáil, a “Pedra do Destino”. Interessantemente, estes tesouros podem ser associados aos quatro elementos que constituem os fundamentos da magia: O caldeirão, está associado ao elemento Água, a lança, está associada ao elemento Fogo, a espada que corta o Ar está associada a este elemento, e a Lia Fáil, símbolo de quem governa a terra, é associada ao elemento Terra. Esses quatro elementos juntos, trazem o equilibro ao universo e são os elementos necessários para a perfeita prática da magia – atributo marcante entre os Tuatha Dé Danann e principalmente de Dagda.
Dagda reúne vários elementos que fazem dele uma deidade ancestral realmente antiga. Sua relação com o Sol, com a fertilidade, com as estações do ano, sua sexualidade quase caricata faz com que tenhamos uma imagem bem definida de Dagda, o Bom Deus das tradições pagãs: jovial, poderoso e nobre.
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Deus da proteção, guerreiros, conhecimentos, magia, fogo, profecia, tempo, reencarnação, as artes, iniciações, o sol, restabelecimento, prosperidade e abundancia, música e harpa.
E dado que a mitologia gala contém mais de cem deidades, a variedade está assegurada. Isto é, que ao lado dos anteriores, considerados pelos narradores de mitos como sanguinários, existem outros de características radicalmente opostas. Por exemplo, neste sentido, cabe citar o benéfico e altruísta, se se me permite a expressão, deus celta Dagda. Este era conhecido pelo atributo do caldeirão da abundância -entre os celtas, o caldeirão era um dos objetos carregados de simbolismo mágico e mítico, pois no seu fundo se guardavam as essências do saber, da inspiração e da extraordinária taumaturgia-, com o qual alimentava todas as criaturas. E não só ficavam satisfeitos de forma material, mas também, os que acudiam ao caldeirão generoso de Dagda, sentiam saciadas as suas apetências de conhecimento e sabedoria.
Outra qualidade do deus Dagda era a sua relação direta com a música e com o seu poder evocador. Um dos seus atributos era precisamente a harpa, instrumento que manejava com habilidade e arte e que lhe servia para convocar as estações do ano. Arrancava também tão suaves melodias deste instrumento que muitos mortais passavam deste mundo para o outro como num sonho, e sem sentir dor alguma, sem sequer repararem nisso.
O deus Dagda foi uma espécie de Orfeu céltico e, entre os seus descendentes, cabe citar Angus que cumpria entre os irlandeses as mesmas funções que o Cupido clássico. Angus era a deidade protetora do afeto e do amor e, em vez de lançar dardos ou flechas, atirava beijos que não se perdiam no ar, senão que se convertiam, depois de terem cumprido, por assim dizer, a sua missão, em dóceis e delicadas aves que alegravam com o seu melodioso trinar a vida dos felizes apaixonados.
Dagda também teve uma filha chamada Brigt que foi considerada pelos celtas como a protetora das artes declamatórias e líricas. Encomendou-se-lhe o patrocínio da cidade e, entre os galos, era a que guardava o caldeirão do conhecimento, a sabedoria e a ciência.Mitologia:“Havia na Irlanda um famoso rei dos Tuatha De Danann, e seu nome era Eochaid Ollathair. Outro nome para ele era Dagda, pois era ele quem praticava milagres e cuidava do clima e da colheita, e é por isso que ele é chamado de Dagda.”
A Corte de Étain (sec. VIII)
Dagda é a combinação das palavras irlandesas dag (bom) e dia (deus). Sendo assim, Dagda é o bom deus, não bom no sentido moral da palavra, mas sim bom, por ser bom em tudo, ou todo-poderoso. O nome Eochaid Ollathair, um dos nomes atribuídos ao Dagda, significa “pai de todos”. Eochaid é também o nome do antigo deus sol da Irlanda. Este deus Eochaid era descrito como tendo um olho só, o próprio Sol, e por vezes receber o apelido de Deirgderc, ou seja, “olho vermelho” em irlandês arcaico. Dagda também recebe o nome de Deirgderc. Provavelmente, Eochaid, era uma antiga divindade solar cujo culto foi absorvido pela figura de Dagda. Outro nome pelo qual Dagda é conhecido é Ruad Rofhessa, ou “Senhor do Grande Conhecimento”, onde podemos constatar mais uma vez seu grande poder e sabedoria.
Dagda por esta análise é conhecido como o deus pai, deidade solar e detentor da sabedoria, somando a isto a atividade de controlador do clima e das estações do ano, pois sem dúvida a mudanças de estações tem extrema relação com a intensidade de raios solares recebidos.
Filho de Éithne, Dagda é irmão de Lugh. O nome do seu pai porém é divergente entre os autores, mas a sua maioria acredita ser Elatha. Muitas são as amantes de Dagda, podemos citar Morrighan e Boann, assim como são muitos os seus descendentes, o mais notório entre eles é sem dúvida Brighid, mas podemos citar também Angus Óg, Ogma e Bodb.
Dagda, segundo as lendas, tinha uma harpa mágica pela qual com a sua doce música as estações do ano passavam. Duardabla, “O Carvalho de Dois Tons de Verde” ou também Coir-cethair-chuir, “Música de Quatro Pontas” são os nomes atribuídos a harpa.
Á primeira vista sem sentido, mas quando analisamos que estamos falando da harpa que faz passar as quatro estações do ano, podemos entender. Podemos também fazer uma alusão a divisão do ano irlandês em duas metades, An Grían Mór – O Grande Sol (Verão e Primavera) a An Grían Béag – O Pequeno Sol (Inverno e Outono). Durante o Grande Sol, o Carvalho, uma das mais importantes árvores da mitologia irlandesa, está repleto de verdejantes folhas. No Pequeno Sol, o carvalho fenece e perde suas folhas, ganhando um verde pálido. Assim podemos entender os dois tons de verde do primeiro nome.
Durante a Segunda Batalha de Moytura, a harpa de Dagda foi roubada pelos Foimore, tendo como consequência uma bagunça nas estações do ano. Para trazer sua harpa devolta, Dagda se juta a Lugh e Oghma – representando a Soberania, o Vigor e a Sabedoria que precisamos para restabelecer o equílibrio.
Outro objeto de Dagda é um imenso bastão. Clavas, cajados e bastões são comuns a muitos deuses ancestrais, como o gaulês Sucellus, o nórdico Thor e o galo-britânico Taranis. Em todos os casos, o bastão é uma representação do relâmpago. O relâmpago visto como um raio de sol que descia dos céus, evidenciando assim sua ligação com Dagda. Mas o bastão do Dagda tinha outra característica: o Divino.
Quando tocava um guerreiro morto com uma das extremidades do seu cajado, era lhe restaurado a vida. A outra ponta do cajado era o oposto, pois tirava a vida. Este bastão era tão pesado que nem oito homens conseguiriam carregá-lo, e somente o próprio Dagda seria capaz de utilizá-lo.
O caldeirão, o mais marcante de todos os objetos de Dagda, é associado a fartura e regeneração. Conhecido como o inesgotável, era capaz de alimentar eternamente seus seguidores. Além disso, os guerreiros feridos que fossem mergulhados no caldeirão eram curados.
O caldeirão de Dagda faz parte do conjunto de objetos mágicos, conhecido como os Tesouros dos Tuatha Dé Danann. Além dele, temos a lança mágica de Lugh, a espada de Nuada e a Lia Fáil, a “Pedra do Destino”. Interessantemente, estes tesouros podem ser associados aos quatro elementos que constituem os fundamentos da magia: O caldeirão, está associado ao elemento Água, a lança, está associada ao elemento Fogo, a espada que corta o Ar está associada a este elemento, e a Lia Fáil, símbolo de quem governa a terra, é associada ao elemento Terra. Esses quatro elementos juntos, trazem o equilibro ao universo e são os elementos necessários para a perfeita prática da magia – atributo marcante entre os Tuatha Dé Danann e principalmente de Dagda.
Dagda reúne vários elementos que fazem dele uma deidade ancestral realmente antiga. Sua relação com o Sol, com a fertilidade, com as estações do ano, sua sexualidade quase caricata faz com que tenhamos uma imagem bem definida de Dagda, o Bom Deus das tradições pagãs: jovial, poderoso e nobre.
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A Roda Do Ano
Agora vamos valar um pouco sobre o circulo de celebrações chamado de a roda do ano.
Como já vimos, os adeptos da religião wicca ( e digo religião pois como vimos a pouco, possuem deuses e deusas o que nos difere de um estilo ou filosofia de vida) possuem uma gama de deusas e deuses muito ampla e com histórico proprio, no entanto é realmente impressindivel que os bruxos e bruxas, principalmente os que começaram a trilhar este novo caminho a pouco tempo, tenham o conhecimento certo das celebrações e dias de poder que existem neste caminho.
Como já vimos, alguns bruxos ou bruxas, escolhem como madrinhas, ou deusas e deuses de sua devoção, desde os remanescentes dos povos celtas até os deuses e deusas da cultuados na Roma antiga, Grécia e até mesmo Egito, isto sem contar do Induismo e por que não da Africa .
Pois bem, cada cultura e parte do planeta possuem seus ritos e dias sagrados diferented uns dos outros. Em geral temos quase a mesma base, diferenciando por exemplo a cultura celta que possuem apenas celebrações de colheita e solares, ou da bruxaria tradicional que celerbam apenas os quatro grandes sabbats. A seguir vamos passear por algumas destas celebrações coisa que é muito importante para você novo(a) adepto da religião da Deusa.
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Roda do Ano Druidica
Os Reconstrucionistas Celtas celebram apenas os Grandes Festivais do Fogo: Samhain, Imbolc, Beltane e Lughnasadh ao passo que, no Druidismo celebramos, além dos grandes festivais do fogo, os Solstícios e os Equinócios, conhecidos como Festivais Solares. Os seguidores do Paganismo Celta do Hemisfério Sul invertem a Roda, para celebrar as estações nas suas épocas apropriadas, mantendo todo o seu simbolismo e alterando as datas conforme a energia local.
As celebrações da Roda do Ano Druídica têm como objetivo principal honrar os Deuses, os espíritos da natureza e os antepassados. Além de nos sintonizar à energia do local, à ancestralidade celta e às mudanças das estações. Normalmente, durante os festivais, pedimos aos Deuses - que comandam tais mudanças - proteção, saúde, prosperidade, fertilidade e paz.
O Ano Celta era dividido em duas metades: uma metade clara e a outra escura, que eram associadas ao verão e ao inverno e classificadas no paganismo celta, como:
- Festivais Agrícolas: Samhain, Imbolc, Beltane e Lughnasadh.
- Festivais Solares: Solstício de Inverno e Verão, Equinócio de Primavera e Outono.
Apesar de não haver nenhuma evidência de que os celtas comemorassem os Festivais Solares apenas os Festivais Agrícolas, conhecidos como Grandes Festivais Celtas do Fogo, há relatos de cerimônias galesas que possuem fortes características sazonais e estão associadas à terra, conforme nos diz J.A. MacCulloch, no livro "A Religião dos Antigos Celtas", que descreve sobre os Solstícios e Equinócios.
Além de indícios históricos que confirmam que os celtas observavam os eventos sazonais, como por exemplo, o solstício de verão que era celebrado em certas regiões da Irlanda e da Gália, geralmente voltados aos Deuses: Áine, Epona e Manannán.
As celebrações solares possuem simbolismos mitológicos que despertam, harmonizam e unificam nossa energia com as estações do ano e com os grandes festivais celtas do fogo, fazendo assim, uma analogia ao caminho percorrido pelo Sol e aprofundando a nossa percepção sobre os ciclos da vida, da morte e do renascimento.
Samhain representa o começo da metade escura do ano, em contrapartida a Beltane, que representa o começo da metade clara, entre eles há os portais dos solstícios e dos equinócios. Os festivais que celebramos atualmente, na visão druídica moderna, são:
Celebrado por volta do dia 31 de julho ou 1 de agosto. Imbolc marca o restabelecimento da Deusa após ter dado à luz ao seu filho Deus. Ela é acordada, então, pela luz dos dias, que se tornam gradativamente mais longos. Seu filho já não é mais um bebê, tendo se tornado um jovem sedutor, e seu poder é sentido no morno calor dos dias, agora um pouco mais compridos. Esse calor fertiliza a Terra, ou seja, a Deusa, e proporciona ao longo do período a germinação das sementes.
É o sabbath dedicado à purificação. É a festa da fertilidade, caracterizada por muitas velas acesas, que representam nossa própria iluminação e inspiração.
Imbolc também é conhecido como Oimelc, Lupercalia, Festa de Pã, dia de Brigit, além de outro nomes.
Nesse período, não existem flores nem frutos no altar, representando o que acontece com a natureza.
É tempo propício para a realização de feitiços ligados à fertilidade e à prosperidade.
Ostara
Celebrado por volta do de 21 de setembro, é o Equinócio de Primavera. Neste dia comemoramos o
primeiro dia de primavera, quando as energias da natureza desabrocham de forma exuberante.
É o tempo em que a Deusa envolve a Terra com seu manto fértil e o Deus Cornífero vivência sua maturidade. No período de Ostara, noites e dias são iguais e tanto o Deus como a Deusa impelem os animais selvagens à reprodução. É o tempo em que vivenciamos o começo enquanto ação que nos leva a novos acontecimentos. Nosso altar deve estar decorado com narcisos e ovos coloridos. Os narcisos representamos primeiras flores da primavera e os ovos pintados, a fertilidade. Devem ser realizados feitiços ligados a começos, ou seja, novos amores, nova casa, novo emprego, nova vida, etc. Em Ostara, a Deusa é reverenciada no seu aspecto de Deusa da Primavera, e o Deus, no seu aspecto de Deus da Fertilidade.
Beltane
É celebrado no dia 31 de Outubro. Beltane marca a entrada do Deus Cornífero no seu período adulto; ele já não é mais um jovem sedutor e se transformou num verdadeiro homem. Dentro de si habita toda a potência da natureza masculina, e ele deseja a Deusa ardentemente. Ela também se apaixona, e juntos fazem amor sobre as relvas floridas.
Nesse ritual, deve-se colocar no jardim um tronco ou mesmo um bambu, no centro de um grande círculo. Esse poste deve ser muitas fitas coloridas que cairão quase até o solo. As pessoas deverão dançar em círculo, segurando a ponta de uma fita. Na verdade, esse poste representa nada mais nada menos do que o fallus, ou seja, o órgão genital masculino.
Deve-se ter também nesse período o caldeirão repleto de água com flores boiando na sua superfície. O altar deve estar decorado com uma grande variedade de flores. É tempo dos feitiços ligados à fertilidade feminina e ao amor.
A Deusa é, então, venerada como noiva, e o Deus, como Senhor da Floresta; Beltane é tempo de celebração da Sagrada União.
Litha
É celebrado por volta de 21 de dezembro. É o tempo do solstício de verão, quando os poderes da Natureza se encontram no apogeu, e a Terra se encontra banhada pela fertilidade da Deusa e do Deus. Tudo é claro, e o sol brilha com enorme intensidade. É tempo das flores solares, como o girassol e a calêndula. O altar deve ter muitos girassóis expressando a potência do Sol nessa época. Ervas mágicas devem ser queimadas no incensário e é também o tempo de colher. Os feitiços são os que estão destinados a aumentar nossas energias e também os de proteção. A Deusa é honrada no seu aspecto Gaia, Mãe Terra, e o Deus, no seu Aspecto de Deus Sol.
Lammas
É celebrado por volta do dia 2 de fevereiro. Também conhecido sob nome de Lughnasadh, é o período da colheita, quando as plantas da primavera mostram seus frutos e sementes, assegurando, assim, futuras colheitas. Nesse período, o Deus Cornífero gradualmente perde sua força, e as noites vão lentamente ficando mais longas do que os dias. A Deusa observa ternamente o fenecimento de seu amante, sabendo que, dentro dela, ele vive enquanto seu filho. No altar devemos colocar ramos de trigo, espigas de milho e flores da estação. Assamos bolos e pães, e os comemos junto com outros frutos do verão. É tempo de agradecer o alimento recebido e realizar os feitiços ligados à prosperidade. A Deusa é, então, honrada no seu aspecto Semente, e o Deus é reverenciado no seu aspecto de Senhor da Colheita.
Mabon
É celebrado por volta de 21 de março. É o equinócio de outono, quando a colheita iniciada em Lammas atinge sua plenitude. Mais uma vez dias e noites são iguais, e o Deus se prepara para partir, deixando seu corpo físico e ingressando na sua jornada rumo ao impessoal, para dar lugar ao renascimento da Deusa. A Natureza declina, preparando-se para o inverno. As folhas caem melancolicamente, e tudo parece fenecer tal qual o luminoso Sol.
Nesse período o altar deve ser adornado com flores da estação e alguns frutos. É tempo de realização, de feitiços banidores daquilo que não mais se quer, como hábitos sedimentados ou, mesmo, doenças. A Deusa é, então honrada no seu aspecto de Mãe Terra Provedora, e o Deus é homenageado no seu aspecto de Grão.
Samhain
É celebrado por volta do dia 30 de abril, 1 de maio. É o período de despedida do Deus Cornífero, que vai penetrar na eterna escuridão e retornar, renascido em Yule.
Samhain é também conhecido sob nome de Festa dos Mortos e Festa das Maçãs.
Por ser uma das datas mais importantes para as bruxas, em que se comemora a passagem do ano, ponto em que a Roda completou seu ciclo, Samhain também tornou-se conhecido como Dia das Bruxas.
Samhain é tempo de reflexão, em que olhamos para o Ano que passou e procuramos reconhecer nossos atos e deles extrair o significado de nossa vivência. Nesse dia, as bruxas sentem que o grande portal que separa a realidade física da espiritual está aberto, e nessa noite relembramos nossos ancestrais e podemos estabelecer intensa ligação com eles. O altar deve ser ornamentado com maças e folhas de cipreste, e em seu centro deve-se colocar uma cuia cheia de água e algumas velas acesas. É o dia da celebração da escuridão e da morte , e os espíritos nos auxiliam na leitura de oráculos. Em Samhain reverenciamos a Deusa no seu aspecto de Senhora dos Mistérios e o Deus, em seu aspecto de Senhor da Morte. É o período em que o ciclo se cumpre, deixando-nos a esperança do renascimento.
Animais de Poder
Yule
Sua comemoração acontece por volta do dia 21 de junho. Nesse período a Deusa da a luz a seu filho e amante, o Deus Cornífero. Yule é um tempo de grande escuridão, da mais longa noite do ano, quando o inverno se estabelece. Entre os antigos povos primitivos, era o dia em que imploravam que o inverno não fosse por demais rigoroso e que as forças da natureza estivessem sempre ao seu lado. Como o Deus Cornífero também é o Sol, Yule marca o renascimento desse astro dentro da Roda do Ano.
No período de Yule, devemos ornamentar nosso altar com um azevinho, folhas de figueira ou cipreste e manter velas acesas simbolizando o retorno da luz do Sol.
Esse é o tempo da realização de feitiços e preparação de amuletos voltados para a proteção.
Em Yule, honramos a Deusa no seu aspecto divino e eterno de Mãe, sendo o Deus sua criança divina, o novo ano solar.
Imbolc
Sua comemoração acontece por volta do dia 21 de junho. Nesse período a Deusa da a luz a seu filho e amante, o Deus Cornífero. Yule é um tempo de grande escuridão, da mais longa noite do ano, quando o inverno se estabelece. Entre os antigos povos primitivos, era o dia em que imploravam que o inverno não fosse por demais rigoroso e que as forças da natureza estivessem sempre ao seu lado. Como o Deus Cornífero também é o Sol, Yule marca o renascimento desse astro dentro da Roda do Ano.
No período de Yule, devemos ornamentar nosso altar com um azevinho, folhas de figueira ou cipreste e manter velas acesas simbolizando o retorno da luz do Sol.
Imbolc
Imbolc também é conhecido como Oimelc, Lupercalia, Festa de Pã, dia de Brigit, além de outro nomes.
Nesse período, não existem flores nem frutos no altar, representando o que acontece com a natureza.
É tempo propício para a realização de feitiços ligados à fertilidade e à prosperidade.
Ostara
Celebrado por volta do de 21 de setembro, é o Equinócio de Primavera. Neste dia comemoramos o
primeiro dia de primavera, quando as energias da natureza desabrocham de forma exuberante.
É o tempo em que a Deusa envolve a Terra com seu manto fértil e o Deus Cornífero vivência sua maturidade. No período de Ostara, noites e dias são iguais e tanto o Deus como a Deusa impelem os animais selvagens à reprodução. É o tempo em que vivenciamos o começo enquanto ação que nos leva a novos acontecimentos. Nosso altar deve estar decorado com narcisos e ovos coloridos. Os narcisos representamos primeiras flores da primavera e os ovos pintados, a fertilidade. Devem ser realizados feitiços ligados a começos, ou seja, novos amores, nova casa, novo emprego, nova vida, etc. Em Ostara, a Deusa é reverenciada no seu aspecto de Deusa da Primavera, e o Deus, no seu aspecto de Deus da Fertilidade.
Beltane
É celebrado no dia 31 de Outubro. Beltane marca a entrada do Deus Cornífero no seu período adulto; ele já não é mais um jovem sedutor e se transformou num verdadeiro homem. Dentro de si habita toda a potência da natureza masculina, e ele deseja a Deusa ardentemente. Ela também se apaixona, e juntos fazem amor sobre as relvas floridas.
Nesse ritual, deve-se colocar no jardim um tronco ou mesmo um bambu, no centro de um grande círculo. Esse poste deve ser muitas fitas coloridas que cairão quase até o solo. As pessoas deverão dançar em círculo, segurando a ponta de uma fita. Na verdade, esse poste representa nada mais nada menos do que o fallus, ou seja, o órgão genital masculino.
Deve-se ter também nesse período o caldeirão repleto de água com flores boiando na sua superfície. O altar deve estar decorado com uma grande variedade de flores. É tempo dos feitiços ligados à fertilidade feminina e ao amor.
A Deusa é, então, venerada como noiva, e o Deus, como Senhor da Floresta; Beltane é tempo de celebração da Sagrada União.
Litha
É celebrado por volta de 21 de dezembro. É o tempo do solstício de verão, quando os poderes da Natureza se encontram no apogeu, e a Terra se encontra banhada pela fertilidade da Deusa e do Deus. Tudo é claro, e o sol brilha com enorme intensidade. É tempo das flores solares, como o girassol e a calêndula. O altar deve ter muitos girassóis expressando a potência do Sol nessa época. Ervas mágicas devem ser queimadas no incensário e é também o tempo de colher. Os feitiços são os que estão destinados a aumentar nossas energias e também os de proteção. A Deusa é honrada no seu aspecto Gaia, Mãe Terra, e o Deus, no seu Aspecto de Deus Sol.
Lammas
É celebrado por volta do dia 2 de fevereiro. Também conhecido sob nome de Lughnasadh, é o período da colheita, quando as plantas da primavera mostram seus frutos e sementes, assegurando, assim, futuras colheitas. Nesse período, o Deus Cornífero gradualmente perde sua força, e as noites vão lentamente ficando mais longas do que os dias. A Deusa observa ternamente o fenecimento de seu amante, sabendo que, dentro dela, ele vive enquanto seu filho. No altar devemos colocar ramos de trigo, espigas de milho e flores da estação. Assamos bolos e pães, e os comemos junto com outros frutos do verão. É tempo de agradecer o alimento recebido e realizar os feitiços ligados à prosperidade. A Deusa é, então, honrada no seu aspecto Semente, e o Deus é reverenciado no seu aspecto de Senhor da Colheita.
Mabon
É celebrado por volta de 21 de março. É o equinócio de outono, quando a colheita iniciada em Lammas atinge sua plenitude. Mais uma vez dias e noites são iguais, e o Deus se prepara para partir, deixando seu corpo físico e ingressando na sua jornada rumo ao impessoal, para dar lugar ao renascimento da Deusa. A Natureza declina, preparando-se para o inverno. As folhas caem melancolicamente, e tudo parece fenecer tal qual o luminoso Sol.
Nesse período o altar deve ser adornado com flores da estação e alguns frutos. É tempo de realização, de feitiços banidores daquilo que não mais se quer, como hábitos sedimentados ou, mesmo, doenças. A Deusa é, então honrada no seu aspecto de Mãe Terra Provedora, e o Deus é homenageado no seu aspecto de Grão.
Samhain
É celebrado por volta do dia 30 de abril, 1 de maio. É o período de despedida do Deus Cornífero, que vai penetrar na eterna escuridão e retornar, renascido em Yule.
Samhain é também conhecido sob nome de Festa dos Mortos e Festa das Maçãs.
Por ser uma das datas mais importantes para as bruxas, em que se comemora a passagem do ano, ponto em que a Roda completou seu ciclo, Samhain também tornou-se conhecido como Dia das Bruxas.
Animais de Poder
Saldações a todos , novamente estou aqui, Algiz , filho de Hecate.
Desta vez venho falar um pouco sobre um tema que traz sempre um pouco de complicação para
aqueles que estão começando a trilhar o caminho mágico. Este é o animal de poder ou animal mágico
e suas caracteristicas, nesta postagem eu vou falar primeiro sobre os animais Basicos e sobre o que eles representam.
Os Animais de Poder
Águia - Iluminação, a visão interior, invocada para poderes xamânicos, coragem, elevação do espírito a grandes alturas;
Aranha - Criatividade, a teia da vida, manifestação da magia de tecer nossos sonhos;
Abelha - Comunicação, trabalho árduo com harmonia, néctar da vida, organização.
Alce - Resistência, auto-confiança, competição, abundância, responsabilidade.
Antílope - Cautela, silêncio, consciência mística através da meditação, calma, ação.
Baleia - Registros da Mãe Terra, sons que equilibram o corpo emocional, origens;
Beija-flor - Mensageiro da cura, amor romântico, claridade, graça, sorte, suavidade;
Borboleta - Auto-transformação, clareza mental, novas etapas, liberdade;
Búfalo - Sabedoria ancestral, esperança, espiritualidade, preces, paz, tolerância;
Cabra/cabrito - Determinação para ir ao topo, nutrição, brincadeiras.
Camelo - Conservação, resistência, tolerância.
Canguru - Proteção maternal, coragem para seguir em frente nas fraquezas.
Castor - Novos canais de pensamentos, construção, segurança, conforto, paciência.
Cisne - Graça, fidelidade, ritmo do Universos, ver o futuro, poderes intuitivos, fé.
Coiote - Malicia, artifício, criança interior, adaptabilidade, confiança, humor.
Coelho - Fertilidade, medo, abundância, crescimento, agilidade, prosperidade.
Condor - Idem a águia, é um dos filhos do Sol no Peru, representa o Mundo Superior.
Coruja - Habilidades ocultas, ver na escuridão, a vigília, a sombra, sabedoria antiga.
Corvo - Guardião da magia, mistério, predições, mensageiro, dualidade, assistência.
Cavalo - Poder interior, liberdade de espírito, viagem xamânica, força ,clarividência;
Cachorro - Lealdade, habilidade para amar incondicionalmente, estar a serviço;
Cobra - Transmutação, cura, regeneração, sabedoria, psiquismo, sensualidade;
Coiote - Malícia, artifício, criança interior, adaptabilidade, confiança, humor.;
Coruja - Habilidades ocultas, ver na escuridão, a vigília, a sombra, sabedoria antiga;
Doninha - Poderes ocultos, vivencia, poder de esconder, observações, segredos.
Elefante - Longevidade, inteligência, memória ancestral, ancestrais enterrados.
Esquilo - Divertimento, planos futuros, reunião, observar o óbvio.
Esturjão - Determinação, sexualidade, consistência, profundidade, ensinamento.
Falcão - Precisão, mensageiro, olhar a volta, abertura a distância, oportunidades.
Formiga - Comunidade perfeita, paciência, trabalho duro, força, resistência, agressividade.
Gaivota - Voar através da vida com calma e esforço para alcançar objetivos.
Gambá - Campo de proteção, reputação, repelir quem não o respeita, respeito.
Gato - mistérios, poderes mágicos, sensualidade, independência, visões místicas, limpeza.
Galo - Sexualidade, fertilidade, oferendas, cerimônias, altivez.
Girafa - Calma, inspiração para se atingir grandes alturas, suavidade, doçura.
Golfinho - Pureza, iluminação do ser, sabedoria, paz, amor, harmonia, comunicação.
Gorila - Sabedoria, inteligência, adaptabilidade, guardião da terra, habilidade.
Guaxinim - Bom humor, limpeza, sobrevivência, tenacidade, inteligência, folia.
Hipopótamo - Desenvolvimento psíquico, intuição, ligação água-terra, aterramento.
Jacaré - Instinto de sobrevivência, o inconsciente profundo, o caos que precede a criação.
Jaguar - A busca em águas da consciência, mensageiro, interação mente e alma.
Javali - Comunicação entre pares, expressividade, inteligência.
Lagarto - Otimismo, adaptabilidade, regeneração, sonhos, renovação, transformação.
Leão - Poder, força, majestade, prosperidade, nobreza, coragem, saúde, liderança, segurança, auto-confiança.
Leopardo - Conhecimento do subconsciente, compreender aspectos sombrios, rapidez.
Lince - Segredos, conhecimento oculto, tradição, ouvir para o crescimento.
Libélula - Ilusão, ventos da mudança, comunicação com o mundo elemental.
Lobo - Amor, relacionamentos saldáveis, fidelidade, generosidade, ensinamento.
Macaco - Inteligência, bom humor, alegria, agilidade, perícia, irreverência, amizade.
Minhoca - Regeneração, resistência, auto-cura, transformação.
Morcego - Renascimento, iniciação, reencarnação, habilidades mágicas.
Onça - Espreita, proteção de espaço, silencio, observação. Precisão.
Pantera - Mistério, sensualidade, sexualidade, beleza, sedução, força, flexibilidade.
Pato - Desenvolvimento de energia maternal, fidelidade, nutrição energética.
Peru - Dar e receber, transcendência, dádivas, celebração.
Porco-Espinho - Fé, confiança, inocência, inspiração para realizações, dentro da essência.
Puma - Força, mistério, silêncio, sobrevivência, velocidade, graça, liderança, coragem.
Pica-Pau - Regeneração, limpeza, comunicação, proteção, unido aos Espíritos do trovão.
Pingüim - Viver em comunidade, fidelidade, lealdade nos romances.
Pombo - No cristianismo simboliza o Espírito Santo, paz, comunicação, mensagem.
Raposa - Habilidade, esperteza, camuflagem, observação, integração, astúcia.
Rato - versatilidade, alerta, introspecção, percepção, satisfação, aceitação.
Salmão - Força, perseverança, nadar contra a maré, determinação, coragem.
Sapo - Evolução, limpeza, transformação, mistérios, humor, ligado a chuva.
Tartaruga - Estabilidade, organização, longevidade, paciência, resistência, proteção, experiência, sabedoria, Mãe-Terra.
Tatu - Limites, doas dá a armadura, limites emocionais, protege a saúde.
Texugo - Agressividade, coragem, formar, alianças, persistência, agir em crise.
Tigre - Aproximação lenta, preparação cuidadosa, aproveitar oportunidades.
Touro - fertilidade, sexualidade, poder, liderança, proteção, potencia.
Urso - Introspecção, intuição, cura, consciência, ensinamentos, curiosidade.
Vaga-Lume - Iluminação, entendimento, força de vida, luz e escuridão, maravilhas.
Veado - Delicadeza, sensitividade, graça, alerta, adaptabilidade, coração/espírito, gentileza.
Animais Místicos
Cavalo Alado - Elevação, transmutação, beleza, viagem astral,aventuras, mistério, fascínio.
Centauro - Instinto animal, ligação homem-animal, anarquia, sexualidade, fertilidade, cura.
Dragão - Potência e força viril, proteção Kundalini, calor, mensageiro da felicidade, senhor da chuva, fecundação, força vital.
Elefante Branco - Força, bondade, escolha de caminhos, ligações extraterrestres, mistério.
Fênix - Renascimento, fascínio, animal do Sol, imortalidade da alma, elevação, purificação.
Sátiro - Libertinagem, divertimento, impulso sexual, instintos, fantasias sexuais.
Unicórnio - Rapidez, mansidão, pureza, salvação, espiritualidade, inofensivo.
Águia - Iluminação, a visão interior, invocada para poderes xamânicos, coragem, elevação do espírito a grandes alturas;
Aranha - Criatividade, a teia da vida, manifestação da magia de tecer nossos sonhos;
Abelha - Comunicação, trabalho árduo com harmonia, néctar da vida, organização.
Alce - Resistência, auto-confiança, competição, abundância, responsabilidade.
Antílope - Cautela, silêncio, consciência mística através da meditação, calma, ação.
Baleia - Registros da Mãe Terra, sons que equilibram o corpo emocional, origens;
Beija-flor - Mensageiro da cura, amor romântico, claridade, graça, sorte, suavidade;
Borboleta - Auto-transformação, clareza mental, novas etapas, liberdade;
Búfalo - Sabedoria ancestral, esperança, espiritualidade, preces, paz, tolerância;
Cabra/cabrito - Determinação para ir ao topo, nutrição, brincadeiras.
Camelo - Conservação, resistência, tolerância.
Canguru - Proteção maternal, coragem para seguir em frente nas fraquezas.
Castor - Novos canais de pensamentos, construção, segurança, conforto, paciência.
Cisne - Graça, fidelidade, ritmo do Universos, ver o futuro, poderes intuitivos, fé.
Coiote - Malicia, artifício, criança interior, adaptabilidade, confiança, humor.
Coelho - Fertilidade, medo, abundância, crescimento, agilidade, prosperidade.
Condor - Idem a águia, é um dos filhos do Sol no Peru, representa o Mundo Superior.
Coruja - Habilidades ocultas, ver na escuridão, a vigília, a sombra, sabedoria antiga.
Corvo - Guardião da magia, mistério, predições, mensageiro, dualidade, assistência.
Cavalo - Poder interior, liberdade de espírito, viagem xamânica, força ,clarividência;
Cachorro - Lealdade, habilidade para amar incondicionalmente, estar a serviço;
Cobra - Transmutação, cura, regeneração, sabedoria, psiquismo, sensualidade;
Coiote - Malícia, artifício, criança interior, adaptabilidade, confiança, humor.;
Coruja - Habilidades ocultas, ver na escuridão, a vigília, a sombra, sabedoria antiga;
Doninha - Poderes ocultos, vivencia, poder de esconder, observações, segredos.
Elefante - Longevidade, inteligência, memória ancestral, ancestrais enterrados.
Esquilo - Divertimento, planos futuros, reunião, observar o óbvio.
Esturjão - Determinação, sexualidade, consistência, profundidade, ensinamento.
Falcão - Precisão, mensageiro, olhar a volta, abertura a distância, oportunidades.
Formiga - Comunidade perfeita, paciência, trabalho duro, força, resistência, agressividade.
Gaivota - Voar através da vida com calma e esforço para alcançar objetivos.
Gambá - Campo de proteção, reputação, repelir quem não o respeita, respeito.
Gato - mistérios, poderes mágicos, sensualidade, independência, visões místicas, limpeza.
Galo - Sexualidade, fertilidade, oferendas, cerimônias, altivez.
Girafa - Calma, inspiração para se atingir grandes alturas, suavidade, doçura.
Golfinho - Pureza, iluminação do ser, sabedoria, paz, amor, harmonia, comunicação.
Gorila - Sabedoria, inteligência, adaptabilidade, guardião da terra, habilidade.
Guaxinim - Bom humor, limpeza, sobrevivência, tenacidade, inteligência, folia.
Hipopótamo - Desenvolvimento psíquico, intuição, ligação água-terra, aterramento.
Jacaré - Instinto de sobrevivência, o inconsciente profundo, o caos que precede a criação.
Jaguar - A busca em águas da consciência, mensageiro, interação mente e alma.
Javali - Comunicação entre pares, expressividade, inteligência.
Lagarto - Otimismo, adaptabilidade, regeneração, sonhos, renovação, transformação.
Leão - Poder, força, majestade, prosperidade, nobreza, coragem, saúde, liderança, segurança, auto-confiança.
Leopardo - Conhecimento do subconsciente, compreender aspectos sombrios, rapidez.
Lince - Segredos, conhecimento oculto, tradição, ouvir para o crescimento.
Libélula - Ilusão, ventos da mudança, comunicação com o mundo elemental.
Lobo - Amor, relacionamentos saldáveis, fidelidade, generosidade, ensinamento.
Macaco - Inteligência, bom humor, alegria, agilidade, perícia, irreverência, amizade.
Minhoca - Regeneração, resistência, auto-cura, transformação.
Morcego - Renascimento, iniciação, reencarnação, habilidades mágicas.
Onça - Espreita, proteção de espaço, silencio, observação. Precisão.
Pantera - Mistério, sensualidade, sexualidade, beleza, sedução, força, flexibilidade.
Pato - Desenvolvimento de energia maternal, fidelidade, nutrição energética.
Peru - Dar e receber, transcendência, dádivas, celebração.
Porco-Espinho - Fé, confiança, inocência, inspiração para realizações, dentro da essência.
Puma - Força, mistério, silêncio, sobrevivência, velocidade, graça, liderança, coragem.
Pica-Pau - Regeneração, limpeza, comunicação, proteção, unido aos Espíritos do trovão.
Pingüim - Viver em comunidade, fidelidade, lealdade nos romances.
Pombo - No cristianismo simboliza o Espírito Santo, paz, comunicação, mensagem.
Raposa - Habilidade, esperteza, camuflagem, observação, integração, astúcia.
Rato - versatilidade, alerta, introspecção, percepção, satisfação, aceitação.
Salmão - Força, perseverança, nadar contra a maré, determinação, coragem.
Sapo - Evolução, limpeza, transformação, mistérios, humor, ligado a chuva.
Tartaruga - Estabilidade, organização, longevidade, paciência, resistência, proteção, experiência, sabedoria, Mãe-Terra.
Tatu - Limites, doas dá a armadura, limites emocionais, protege a saúde.
Texugo - Agressividade, coragem, formar, alianças, persistência, agir em crise.
Tigre - Aproximação lenta, preparação cuidadosa, aproveitar oportunidades.
Touro - fertilidade, sexualidade, poder, liderança, proteção, potencia.
Urso - Introspecção, intuição, cura, consciência, ensinamentos, curiosidade.
Vaga-Lume - Iluminação, entendimento, força de vida, luz e escuridão, maravilhas.
Veado - Delicadeza, sensitividade, graça, alerta, adaptabilidade, coração/espírito, gentileza.
Animais Místicos
Cavalo Alado - Elevação, transmutação, beleza, viagem astral,aventuras, mistério, fascínio.
Centauro - Instinto animal, ligação homem-animal, anarquia, sexualidade, fertilidade, cura.
Dragão - Potência e força viril, proteção Kundalini, calor, mensageiro da felicidade, senhor da chuva, fecundação, força vital.
Elefante Branco - Força, bondade, escolha de caminhos, ligações extraterrestres, mistério.
Fênix - Renascimento, fascínio, animal do Sol, imortalidade da alma, elevação, purificação.
Sátiro - Libertinagem, divertimento, impulso sexual, instintos, fantasias sexuais.
Unicórnio - Rapidez, mansidão, pureza, salvação, espiritualidade, inofensivo.
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